Cantiga da RibeirinhaNo mundo non me sei parelha,mentre me for’ como me vai,ca ja moiro por vós – e ai!mia senhor branca e vermelha,Queredes que vos retraiaquando vos eu vi em saia!Mao dia me levantei,que vos enton non vi fea! E, mia senhor, des aquel di’, ai!me foi a mi muin mal,e vós, filha de don PaaiMoniz, e ben vos semelhad’haver eu por vós guarvaia,pois eu, mia senhor, d’alfaiaNunca de vós ouve nem eivalía d’ũa correa.
Cantiga da Ribeirinha (Versão modernizada)
No mundo ninguém se assemelha a mim (parelha: semelhante) enquanto a vida continuar como vai, porque morro por vós, e ai minha senhora de pele alva e faces rosadas, quereis que vos descreva (retrate) quando vos eu vi sem manto (saia: roupa íntima) Maldito dia! me levantei que não vos vi feia (ou seja, a viu mais bela)
E, mia senhora, desde aquele dia, ai! tudo me foi muito mal e vós, filha de don Pai Moniz, e bem vos parece de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupa luxuosa) pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi algo, mesmo que sem valor. (correa: coisa sem valor) 1- Compare a versão original da cantiga da Ribeirinha com a versão atualizada e observe a linguagem das duas: compare a grafia de alguns termos, o vocabulario, as marcas de genero (feminino, masculino)
2- Por que o eu lírico afirma que a mulher “em saia” (sem o manto) foi uma infelicidade?
Cantiga da RibeirinhaNo mundo non me sei parelha,mentre me for’ como me vai,ca ja moiro por vós – e ai!mia senhor branca e vermelha,Queredes que vos retraiaquando vos eu vi em saia!Mao dia me levantei,que vos enton non vi fea! E, mia senhor, des aquel di’, ai!me foi a mi muin mal,e vós, filha de don PaaiMoniz, e ben vos semelhad’haver eu por vós guarvaia,pois eu, mia senhor, d’alfaiaNunca de vós ouve nem eivalía d’ũa correa.
Cantiga da Ribeirinha (Versão modernizada)
No mundo ninguém se assemelha a mim (parelha: semelhante) enquanto a vida continuar como vai, porque morro por vós, e ai minha senhora de pele alva e faces rosadas, quereis que vos descreva (retrate) quando vos eu vi sem manto (saia: roupa íntima) Maldito dia! me levantei que não vos vi feia (ou seja, a viu mais bela)
E, mia senhora, desde aquele dia, ai! tudo me foi muito mal e vós, filha de don Pai Moniz, e bem vos parece de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupa luxuosa) pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi algo, mesmo que sem valor. (correa: coisa sem valor) 1- Compare a versão original da cantiga da Ribeirinha com a versão atualizada e observe a linguagem das duas: compare a grafia de alguns termos, o vocabulario, as marcas de genero (feminino, masculino)
2- Por que o eu lírico afirma que a mulher “em saia” (sem o manto) foi uma infelicidade? Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
Cantiga da RibeirinhaNo mundo non me sei parelha,mentre me for’ como me vai,ca ja moiro por vós – e ai!mia senhor branca e vermelha,Queredes que vos retraiaquando vos eu vi em saia!Mao dia me levantei,que vos enton non vi fea! E, mia senhor, des aquel di’, ai!me foi a mi muin mal,e vós, filha de don PaaiMoniz, e ben vos semelhad’haver eu por vós guarvaia,pois eu, mia senhor, d’alfaiaNunca de vós ouve nem eivalía d’ũa correa.
Cantiga da Ribeirinha (Versão modernizada)
No mundo ninguém se assemelha a mim (parelha: semelhante) enquanto a vida continuar como vai, porque morro por vós, e ai minha senhora de pele alva e faces rosadas, quereis que vos descreva (retrate) quando vos eu vi sem manto (saia: roupa íntima) Maldito dia! me levantei que não vos vi feia (ou seja, a viu mais bela)
E, mia senhora, desde aquele dia, ai! tudo me foi muito mal e vós, filha de don Pai Moniz, e bem vos parece de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupa luxuosa) pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova de amor) de vós nunca recebi algo, mesmo que sem valor. (correa: coisa sem valor) 1- Compare a versão original da cantiga da Ribeirinha com a versão atualizada e observe a linguagem das duas: compare a grafia de alguns termos, o vocabulario, as marcas de genero (feminino, masculino)
2- Por que o eu lírico afirma que a mulher “em saia” (sem o manto) foi uma infelicidade?
1- A versão original da cantiga foi escrita na língua galaico-portuguesa enquanto a moderna foi escrita em um portugues formal. Há termos como: mia, que significa minha. Parelha que tem o sentido de assemelhar. Quando o autor fala no texto original ” mia senhor” ele se refere a mulher “em saia” que na versão moderna foi usada o termo “Minha senhora”. Na versão original há o uso do apostrofo, que é usado para juntar palavras terminadas com a mesma voga,l e na moderna não há uso do mesmo 2- A cantiga é uma cantiga do trovadoriasmo, que é uma lirica de amor, logo se conclui que foi uma infelicidade pois ele se apaixonou por ela,e a mulher é inalcansavel, por que ele não é nada comparado a ela, ela é linda e blá blá blá e por isso ele vai sofrer de amor. (a cantiga do trovadorismo (lirica de amor) possui essas caracteristicas da mulher ser linda e inalcansável e por isso o homem sofre de amor, e segundo minha professora os homens morriam por amor naquela época)Espero ter ajudado 🙂