Me ajudem a fazer uma analise desse poema te
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
O índio tupi no seu canto de morte lembra o velho pai, cego e débil, vagando sozinho, sem amparo pela floresta, e pede para viver:Deixai-me viver! (…)
Não vil, não ignavo,*
Mas forte, mas bravo,
Serei vosso escravo:
Aqui virei ter.
Guerreiros, não choro;
Do pranto que choro;
Se a vida deploro,
Também sei morrer. 
* Ignavo: preguiçoso.O chefe timbira manda soltá-lo. Não quer “com carne vil enfraquecer os fortes”. Solto, o jovem tupi perambula pela floresta até encontrar o pai. Este, pelo cheiro das tintas utilizadas no ritual, pelo apalpar do crânio raspado do filho, e por algumas perguntas sem resposta, desconfia de uma terrível fraqueza diante dos inimigos. Pede então que o rapaz o leve até a aldeia timbira. Lá chegando, exige, em nome da honra tupi, que a cerimônia antropofágica ritual seja completada e que o filho seja morto. Mas o chefe timbira recusa-se, acusando o guerreiro tupi de ter chorado covardemente diante de toda a aldeia. Neste momento, o velho cego amaldiçoa o seu descendente:Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
Possas tu, descendente maldito
De uma tribo de nobres guerreiros,
Implorando cruéis forasteiros,
Seres presa de vis Aimorés. (…)

Sê maldito, e sozinho na terra;
Pois que a tanta vileza chegaste,
Que em presença da morte choraste,
Tu, cobarde, meu filho não és.
Mal termina a maldição, o velho escuta o grito de guerra do filho. Ouvindo o rumor da batalha, os sons de golpes, o pai percebe que o filho está lutando para manter a honra tupi, até que o chefe timbira manda seus guerreiros pararem, pois o jovem inimigo se batia com tamanha coragem que se mostrava digno do ritual antropofágico. Com lágrimas de alegria o velho tupi exclama: “Este, sim, que é meu filho muito amado!”Como chave de ouro do poema, ocorre uma transposição temporal no seu último canto. O leitor fica sabendo que os acontecimentos dramáticos vividos pelos dois tupis já tinham ocorrido muito tempo e que tudo aquilo era matéria evocada pela memória de um velho timbira:Um velho timbira, coberto de glória,
guardou a memória
do moço guerreiro, do velho Tupi!

E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
    do que ele contava,
Dizia prudente: – Meninos, eu vi!

Me ajudem a fazer uma analise desse poema te
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
O índio tupi no seu canto de morte lembra o velho pai, cego e débil, vagando sozinho, sem amparo pela floresta, e pede para viver:Deixai-me viver! (…)
Não vil, não ignavo,*
Mas forte, mas bravo,
Serei vosso escravo:
Aqui virei ter.
Guerreiros, não choro;
Do pranto que choro;
Se a vida deploro,
Também sei morrer. 
* Ignavo: preguiçoso.O chefe timbira manda soltá-lo. Não quer “com carne vil enfraquecer os fortes”. Solto, o jovem tupi perambula pela floresta até encontrar o pai. Este, pelo cheiro das tintas utilizadas no ritual, pelo apalpar do crânio raspado do filho, e por algumas perguntas sem resposta, desconfia de uma terrível fraqueza diante dos inimigos. Pede então que o rapaz o leve até a aldeia timbira. Lá chegando, exige, em nome da honra tupi, que a cerimônia antropofágica ritual seja completada e que o filho seja morto. Mas o chefe timbira recusa-se, acusando o guerreiro tupi de ter chorado covardemente diante de toda a aldeia. Neste momento, o velho cego amaldiçoa o seu descendente:Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
Possas tu, descendente maldito
De uma tribo de nobres guerreiros,
Implorando cruéis forasteiros,
Seres presa de vis Aimorés. (…)

Sê maldito, e sozinho na terra;
Pois que a tanta vileza chegaste,
Que em presença da morte choraste,
Tu, cobarde, meu filho não és.
Mal termina a maldição, o velho escuta o grito de guerra do filho. Ouvindo o rumor da batalha, os sons de golpes, o pai percebe que o filho está lutando para manter a honra tupi, até que o chefe timbira manda seus guerreiros pararem, pois o jovem inimigo se batia com tamanha coragem que se mostrava digno do ritual antropofágico. Com lágrimas de alegria o velho tupi exclama: “Este, sim, que é meu filho muito amado!”Como chave de ouro do poema, ocorre uma transposição temporal no seu último canto. O leitor fica sabendo que os acontecimentos dramáticos vividos pelos dois tupis já tinham ocorrido muito tempo e que tudo aquilo era matéria evocada pela memória de um velho timbira:Um velho timbira, coberto de glória,
guardou a memória
do moço guerreiro, do velho Tupi!

E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
    do que ele contava,
Dizia prudente: – Meninos, eu vi! Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
  • Me ajudem a fazer uma analise desse poema te
    Guerreiros, ouvi:
    Sou filho das selvas,
    Nas selvas cresci;
    Guerreiros, descendo
    Da tribo tupi

    Da tribo pujante,
    Que agora anda errante
    Por fado inconstante,
    Guerreiros, nasci:
    Sou bravo, sou forte,
    Sou filho do Norte;
    Meu canto de morte,
    Guerreiros, ouvi.
    O índio tupi no seu canto de morte lembra o velho pai, cego e débil, vagando sozinho, sem amparo pela floresta, e pede para viver:Deixai-me viver! (…)
    Não vil, não ignavo,*
    Mas forte, mas bravo,
    Serei vosso escravo:
    Aqui virei ter.
    Guerreiros, não choro;
    Do pranto que choro;
    Se a vida deploro,
    Também sei morrer. 
    * Ignavo: preguiçoso.O chefe timbira manda soltá-lo. Não quer “com carne vil enfraquecer os fortes”. Solto, o jovem tupi perambula pela floresta até encontrar o pai. Este, pelo cheiro das tintas utilizadas no ritual, pelo apalpar do crânio raspado do filho, e por algumas perguntas sem resposta, desconfia de uma terrível fraqueza diante dos inimigos. Pede então que o rapaz o leve até a aldeia timbira. Lá chegando, exige, em nome da honra tupi, que a cerimônia antropofágica ritual seja completada e que o filho seja morto. Mas o chefe timbira recusa-se, acusando o guerreiro tupi de ter chorado covardemente diante de toda a aldeia. Neste momento, o velho cego amaldiçoa o seu descendente:Tu choraste em presença da morte?
    Na presença de estranhos choraste?
    Não descende o cobarde do forte;
    Pois choraste, meu filho não és!
    Possas tu, descendente maldito
    De uma tribo de nobres guerreiros,
    Implorando cruéis forasteiros,
    Seres presa de vis Aimorés. (…)

    Sê maldito, e sozinho na terra;
    Pois que a tanta vileza chegaste,
    Que em presença da morte choraste,
    Tu, cobarde, meu filho não és.
    Mal termina a maldição, o velho escuta o grito de guerra do filho. Ouvindo o rumor da batalha, os sons de golpes, o pai percebe que o filho está lutando para manter a honra tupi, até que o chefe timbira manda seus guerreiros pararem, pois o jovem inimigo se batia com tamanha coragem que se mostrava digno do ritual antropofágico. Com lágrimas de alegria o velho tupi exclama: “Este, sim, que é meu filho muito amado!”Como chave de ouro do poema, ocorre uma transposição temporal no seu último canto. O leitor fica sabendo que os acontecimentos dramáticos vividos pelos dois tupis já tinham ocorrido muito tempo e que tudo aquilo era matéria evocada pela memória de um velho timbira:Um velho timbira, coberto de glória,
    guardou a memória
    do moço guerreiro, do velho Tupi!

    E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
        do que ele contava,
    Dizia prudente: – Meninos, eu vi!
  • Me ajudem a fazer uma analise desse poema te
    Guerreiros, ouvi:
    Sou filho das selvas,
    Nas selvas cresci;
    Guerreiros, descendo
    Da tribo tupi

    Da tribo pujante,
    Que agora anda errante
    Por fado inconstante,
    Guerreiros, nasci:
    Sou bravo, sou forte,
    Sou filho do Norte;
    Meu canto de morte,
    Guerreiros, ouvi.
    O índio tupi no seu canto de morte lembra o velho pai, cego e débil, vagando sozinho, sem amparo pela floresta, e pede para viver:Deixai-me viver! (…)
    Não vil, não ignavo,*
    Mas forte, mas bravo,
    Serei vosso escravo:
    Aqui virei ter.
    Guerreiros, não choro;
    Do pranto que choro;
    Se a vida deploro,
    Também sei morrer. 
    * Ignavo: preguiçoso.O chefe timbira manda soltá-lo. Não quer “com carne vil enfraquecer os fortes”. Solto, o jovem tupi perambula pela floresta até encontrar o pai. Este, pelo cheiro das tintas utilizadas no ritual, pelo apalpar do crânio raspado do filho, e por algumas perguntas sem resposta, desconfia de uma terrível fraqueza diante dos inimigos. Pede então que o rapaz o leve até a aldeia timbira. Lá chegando, exige, em nome da honra tupi, que a cerimônia antropofágica ritual seja completada e que o filho seja morto. Mas o chefe timbira recusa-se, acusando o guerreiro tupi de ter chorado covardemente diante de toda a aldeia. Neste momento, o velho cego amaldiçoa o seu descendente:Tu choraste em presença da morte?
    Na presença de estranhos choraste?
    Não descende o cobarde do forte;
    Pois choraste, meu filho não és!
    Possas tu, descendente maldito
    De uma tribo de nobres guerreiros,
    Implorando cruéis forasteiros,
    Seres presa de vis Aimorés. (…)

    Sê maldito, e sozinho na terra;
    Pois que a tanta vileza chegaste,
    Que em presença da morte choraste,
    Tu, cobarde, meu filho não és.
    Mal termina a maldição, o velho escuta o grito de guerra do filho. Ouvindo o rumor da batalha, os sons de golpes, o pai percebe que o filho está lutando para manter a honra tupi, até que o chefe timbira manda seus guerreiros pararem, pois o jovem inimigo se batia com tamanha coragem que se mostrava digno do ritual antropofágico. Com lágrimas de alegria o velho tupi exclama: “Este, sim, que é meu filho muito amado!”Como chave de ouro do poema, ocorre uma transposição temporal no seu último canto. O leitor fica sabendo que os acontecimentos dramáticos vividos pelos dois tupis já tinham ocorrido muito tempo e que tudo aquilo era matéria evocada pela memória de um velho timbira:Um velho timbira, coberto de glória,
    guardou a memória
    do moço guerreiro, do velho Tupi!

    E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
        do que ele contava,
    Dizia prudente: – Meninos, eu vi!


    O poema relata uma tribo em uma suposta invasão dos brancos, que mataram o pai do indio em sua frente.