Acerca do surgimento das nacionalidades européias, durante a idade moderna analise este processo histórico????

Acerca do surgimento das nacionalidades européias, durante a idade moderna analise este processo histórico???? Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.

Acerca do surgimento das nacionalidades européias, durante a idade moderna analise este processo histórico????


Prezada Lorena,  Como sempre, a política, a economia, e a religião influenciaram também essa mudança. Essa formação dos países europeus ocorre nos séculos finais da Idade Média, que foram marcados pela urbanização e a mudança da principal atividade econômica da agricultura para o comércio. Recorde que, na Idade Média, os feudos eram grandes faixas de terra sobre a administração de um senhor feudal, cuja economia girava em torno do trabalho dos servos que não eram escravos, mas estavam presos à terra. Nesse sentido, as cruzadas (que não conseguiram conquistar Jerusalém para os cristãos, mas abriram as rotas de comércio no Mar Mediterrâneo), a peste negra (que matou mais de um terço da população europeia), bem como a fuga de servos em busca de uma vida melhor na cidade ou outros locais, arruinaram a economia feudal, pois de nada serviam as terras se não pudessem ser cultivadas para gerarem riquezas. Com o apoio oferecido aos monarcas, fortalecendo a formação dos Estados Nacionais, os senhores feudais podiam escapar à miséria, exercendo funções administrativas e militares e recebendo recursos por isso. Os mais nobres eram aqueles que formavam a corte real, que eram oriundos de famílias antigamente muito ricas, de modo que passavam a vida sem fazer quase nada, na ociosidade, vivendo dos impostos reais. Além disso, os comerciantes (os burgueses) agora com mais recursos com o fortalecimento do comércio após a liberação do comércio após as cruzadas, conseguiram por meio do fortalecimento das monarquias nacionais unificar as leis e os impostos, de modo que as atividades comerciais deles foram favorecidas, pois antes esses impostos eram pagos em cada cidade sob jurisdição de um senhor feudal diferente, o que complicava o comércio e aumentava os custos. Além disso, o estado nacional poderia contribuir com os interesses dos burgueses em ampliar seus negócios, ao permitir a reunião de recursos e poder necessários para grandes empreendimentos, como a expansão marítima europeia. Portanto, podemos citar são a mudança do eixo econômico da vida rural para o comércio, e a falência do modelo feudal decorrente dos vários motivos supracitados, permitindo que muitos dos burgueses (comerciantes) e dos senhores feudais (os futuros nobres) apoiassem essa formação e fortalecimento dos estados modernos. Vindos, portanto, de uma situação desorganizada, a centralização do poder na figura de um soberano auxiliou a garantir a quantidade de mudanças, bem como a permanência de privilégios, por exemplo, dos nobres, que viviam dos enormes impostos cobrados da população. Nesse sentido, os monarcas passaram a concentrar tanto poder a ponto de afirmarem que o país eram eles ou, como dizia Luís XIV da França “O Estado sou eu”. Isso era, fortemente, apoiado pela capacidade dos reis em determinarem o monopólio de áreas comerciais, de maneira que era mais importante você ter contatos políticos com a família real do que ter um bom produto ou uma boa estratégia de negócio, o que favorecia a grande corrupção no estado absolutista. Desse modo, fatores como o uso do mesmo idioma, o contexto histórico, e as circunstâncias acima possibilitaram o surgimento das nacionalidades europeias na idade moderna.