Profissão de fé Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor
(…) Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito: (…)
E horas sem conto passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia, Tanta requer, Que oficio tal… nem há notícia De outro qualquer.
Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! 01) A quem o poeta se compara nas duas primeiras estrofes? Porque?
Profissão de fé Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor
(…) Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito: (…)
E horas sem conto passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia, Tanta requer, Que oficio tal… nem há notícia De outro qualquer.
Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! 01) A quem o poeta se compara nas duas primeiras estrofes? Porque? Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
Profissão de fé Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor
(…) Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima, Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito: (…)
E horas sem conto passo, mudo, O olhar atento, A trabalhar, longe de tudo O pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia, Tanta requer, Que oficio tal… nem há notícia De outro qualquer.
Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! 01) A quem o poeta se compara nas duas primeiras estrofes? Porque?
1. a) Nas duas primeiras estrofes, o poeta se compara ao ourives , pois também tenta moldar as palavras de modo a extrair a mais pura beleza tal qual o ourives faz com o ouro. Os dois profissionais presam pelo detalhe, minúcia e perfeição . As outras perguntas: b) Ao longo do texto, o material do poema (a palavra) é comparado a materiais de escultura e da ourivesaria, como o ônix, ouro, rubi, etc. Considerando a qualidade e o tipo de uso desses materiais, que concepção o poeta revela ter a respeito do valor e da função da poesia? > A concepção que o poeta tem é de que a poesia é uma arte requintada e superior, logo deve ser perfeita em sua forma. Nesse caso, a poesia teria uma função de ornamentação, de decoração. c) De acordo com a 6ª, a 9ª e a 10ª estrofes, qual é o fundamento principal do projeto poético parnasiano? > O fundamento maior do projeto estético do Parnasianismo é a perfeição formal. Leia mais sobre Parnasianismo em: 21926160