Na América do Sul e em grande parte das Américas do Norte e Central, de colonização espanhola, o modelo de trabalho compulsório escravizou outro atores, desta vez os povos indígenas.
As colônias eram administradas por funcionários nomeados pelo próprio soberano. Vice-Rei: era o cargo mais alto dentro desta estrutura e ocupado por um nobre ou fidalgo diretamente indicado pelo Rei. Possuía autoridade máxima e dele dependiam algumas Capitanias Gerais.
Os criollos, que temiam mais do que tudo as rebeliões populares, tiveram então de organizar sua luta pela independência colonial, ao mesmo tempo em que submetiam as massas populares, garantindo, assim, a manutenção dos seus privilégios.
As colônias do Sul possuíam um clima quente e desenvolveram grandes plantações denominadas plantation, baseadas na monocultura de produtos como tabaco, algodão e arroz, que eram destinados à exportação. O Sul contava com imensa mão de obra escravista.
Na primeira etapa da colonização espanhola, uma forma de exploração do trabalho indígena foi a mais utilizada: a encomienda. Esta consistia que como prêmio de conquista as comunidades indígenas subjugadas eram obrigadas ao pagamento de tributos em gêneros ou prestações de trabalho.
Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida pelos nomes de "repartimiento" e "cuatéquil". Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios.
A sociedade da América Espanhola estava dividida basicamente em: Chapetones: eram a elite colonial, controlavam a colônia e ocupavam os altos cargos administrativos. Criollos: vinham logo abaixo. Eram os filhos dos espanhóis nascidos na colônia e integravam a nobreza, sendo, ainda, grandes latifundiários.
A estrutura social da América Espanhola colonial estava dividida em chapetones (espanhóis) no topo; criollos (filhos de espanhóis que nasceram na América e não detinham os mesmos privilégios que os chapetones) no centro; e índios, mestiços e afrodescendentes na base da pirâmide.
A estrutura social da América Espanhola colonial estava dividida em chapetones (espanhóis) no topo; criollos (filhos de espanhóis que nasceram na América e não detinham os mesmos privilégios que os chapetones) no centro; e índios, mestiços e afrodescendentes na base da pirâmide.
Luta pela independência da América Espanhola Ainda em 1811, San Martín deixou o Exército espanhol e seguiu para Londres onde se encontrou com revolucionários que defendiam a independência da "América Espanhola", como Carlos de Alvear e Matias Zapiola.