O poder passa através do indivíduo que ele constituiu" (FOUCAULT, 1989, p. ... O poder deve ser analisado como algo que circula, ou melhor, como algo que só funciona em cadeia. Nunca está localizado aqui e ali, nunca está em mãos de alguns, nunca é apropriado como uma riqueza ou um bem.
Foucault reconhece a vinculação do poder político com a manutenção das relações de produção, mas afirma que o poder existe, primariamente, como relação de força, sob a forma de combate, de confronto, de guerra.
No quadro conceitual proposto por Foucault, portanto, governo é o modo concreto de uma governamentalidade específica e não necessária. Quer dizer, há um campo no qual certas formas de governo de si e dos outros tomam corpo, fornecendo sentido às relações e estabelecendo distinções e significações.
Desse modo, o poder simbólico para Bourdieu (1989) é, fundamentalmente, um poder de construção da realidade. Tal poder detém os meios de afirmar o sentido imediato do mundo, instituindo valores, classificações (hierarquia) e conceitos que se apresentam aos agentes como espontâneos, naturais e desinteressados.
Foucault rompe com as concepções clássicas deste termo e define o poder como uma rede de relações onde todos os indivíduos estão envolvidos, como geradores ou receptores, dando vida e movimento a essas relações. ... Para Michel Foucault, o poder acontece como uma relação de forças.
Para Foucault, todo Poder se define pela obediência e toda dominação pelo seu efeito. Sendo assim, Foucault distingue a forma que se expressa o Poder de obediência.
Michel Paul Foucault nasceu em Poitiers, França, no dia 15 de outubro de 1926. ... Em 1970, Foucault passou a lecionar História do Pensamento no Colégio de França. Tornou-se um ativista de vários grupos envolvidos em campanhas contra o racismo, contra os abusos dos direitos humanos e em campanhas pela reforma penal.