pH. O pH urinário pode variar entre 4,5 e 8,0 e seu uso é mais importante na vigência de uma acidose metabólica. Normalmente, a resposta renal a uma acidemia é aumentar a excreção de ácidos na urina, fazendo com que o pH tenda a ficar abaixo de 5,5.
A causa mais frequente de urina alcalina é a infecção urinária. Outras causas possíveis são a acidose tubular renal, o hiperaldosteronismo, o síndroma de Fanconi, a pielonefrite crónica e medicamentosa (acetazolamida, diuréticos).
Alguns dos alimentos acidificantes são as leguminosas, os queijos, a carne, os peixes, os ovos, e os alimentos industrializados, como refrigerantes, macarrão instantâneo ou sorvete, que causam o aumento dos resíduos ácidos na urina.
Legumes e folhosas verde-escuras, como couve, couve-de-bruxelas, couve-flor, espinafre, brócolis, repolho, alho, cebola e agrião, fazem parte da "alimentação desintoxicante".
Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode causar uma urina mais ácida. Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios de diarreia ou uso de diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona.
A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida. Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina.