Aumentar as doses de opioides para aliviar o aumento da dor ou em casos de tolerância não significa que o paciente se tornou dependente do medicamento. Nem todo mundo apresenta efeitos colaterais aos opioides. Os efeitos colaterais mais comuns são geralmente sonolência, constipação, náuseas e vômitos.
Pseudodependência é o que ocorre com tratamento da dor com doses baixas de opioides, levando o paciente a relatar dor mesmo estando sob medicação. A síndrome de abstinência é caracterizada pelos sintomas físicos e/ou psicológicos advindos da parada ou redução abrupta da substância.
Um opioide é qualquer composto químico psicoativo que produza efeitos farmacológicos semelhantes aos do ópio ou de substâncias nele contidas. Também inclui os opiáceos. Os opioides agem sobre receptores opioides, com efeitos similares aos da morfina, por exemplo.
Cientistas do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, descobriram que o uso indiscriminado dessas substâncias (a morfina é um exemplo) pode levar a infecções severas, como é o caso de meningite e pneumonia.
Os opióides atuam a nível celular ligando-se aos receptores opióides presentes em todo sistema nervoso central (SNC), especialmente no núcleo do trato solitário, área cinzenta periaquedutal, córtex cerebral, tálamo e substância gelatinosa da medula espinhal.
A tolerância aos opióides está relacionada à alteração do acoplamento das proteínas G excitatórias dos receptores opióides que ocorre após longo período de uso desses fármacos, fazendo com que a adenilíl ciclase seja ativada, levando a up-regulation da via do segundo mensageiro adenosina monofosfato cíclico (AMPc).
Opióides são capazes de aumentar os níveis de dopamina no SML, sendo a mediação dos receptores µ a principal suspeita de mediar tais efeitos. Este aumento na transmissão dopaminérgica, desencadeado pelo uso da droga, é considerado primordial para o desenvolvimento da dependência (KENNA et al., 2007) .
Os opióides atuam a nível celular ligando-se aos receptores opióides presentes em todo sistema nervoso central (SNC), especialmente no núcleo do trato solitário, área cinzenta periaquedutal, córtex cerebral, tálamo e substância gelatinosa da medula espinhal.
Os opioides geralmente são divididos em dois grupos: