1 – A osteoporose é uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas.
A osteoporose ocorre, geralmente, como resultado do processo normal de envelhecimento, quando aumenta o grau de destruição e diminui o de formação, ocasionando o adelgaçamento dos ossos, tornando-os quebradiços.
A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas. Existe pouco osso, porém quando presente é normal.
Existem dois tipos principais de osteoporose:
Resultados: Em 2008, ao nascer, um homem poderia esperar viver, em média, 69,1 anos e, desses, 1,3 ano seria vivido com osteoporose. No caso das mulheres, a esperança de vida seria maior (76,7 anos), assim como a expectativa de vida com osteoporose (7,9 anos).
Baseada nos valores da DMO, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define osteoporose como DMO abaixo de 2,5 desvios-padrão (DP) em relação à média para mulheres jovens brancas saudáveis (T-Score) (Tabela 1).
A osteoporose é uma doença esquelética com dois fatores que a diferenciam de outras doenças osteometabólicas, que são a diminuição de massa óssea e ruptura da microarquitetura normal. Estes dois fatores levam à fragilidade óssea e ao aumento de risco de fratura.
O diagnóstico de osteoporose pode ser feito pela presença de fratura por fragilidade, principalmente na coluna, quadril, punho, úmero, costelas e pelve; ou através do T-score ≤-2,5 desvios-padrão (SD) com base na densidade mineral óssea (DMO) medida por absorciometria de raios-x de dupla energia (DXA).
A osteoporose geralmente não dói, a menos que haja um osso quebrado por causa dela. Apesar de nem sempre serem dolorosas, as fraturas de vértebras são a causa mais comum de dor prolongada na osteoporose.
A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, o que faz com que os ossos fiquem mais frágeis, aumentando o risco de fratura. Os locais mais afetados por essa doença são a coluna, o pulso e o colo do fêmur, sendo este último o mais perigoso.