"Os carregadores de caixões elevam o ânimo nos funerais em Gana com danças loucas. ... As famílias pagam cada vez mais dinheiro pelos seus serviços para que se possam despedir dos seus entes queridos desta forma", explica um documentário da BBC.
Você provavelmente já se deparou com o 'meme do caixão', em que alguns ganeses aparecem dançando carregando um caixão durante um funeral ao som da música Astronomia. Durante a pandemia do novo coronavírus, Benjamin Aidoo, líder do grupo, postou um recado em suas redes sociais.
Gana Nós já te contamos por aqui que esse hábito surgiu em Gana, na África, e que as imagens viralizaram na internet recentemente. É o meme do caixão! O empresário Benjamin Aidoo, de 31 anos, dono da funerária que aparece prestando esse serviço nas imagens, deu uma entrevista ao jornal Folha de S.
Segundo a rede britânica BBC, trata-se de um cortejo fúnebre que aconteceu, de fato, em Gana. "Os carregadores de caixões elevam o ânimo nos funerais em Gana com danças loucas.
O meme do caixão está relacionado a pandemia da Covid-19, um dos motivos por ter-se popularizado pode estar ligado ao fato de que o meme tenta aliviar de forma humorada o clima tão pesado que estamos vivenciando atualmente, com tantas matérias/noticiários de pessoas infectadas e mortes.
Criada pelo agente funerário Benjamin Aidoo, os "pallbearers" (como são conhecidos por lá os carregadores de caixão) surgiram com a ideia de tornar a solenidade mais festiva, algo como uma homenagem à vida plena que a pessoa teve, onde geralmente essas festividades são reservadas para as pessoas mais idosas.
A cena incomum é proveniente de funerais realizados em Gana, na costa oeste da África, gravados para uma reportagem realizada pela BBC em 2017. O uso massivo da internet em tempos de isolamento social trouxe o primeiro grande meme da quarentena, que surgiu, como a maioria, sem dar grandes explicações.
2020 O grupo inicialmente ganhou atenção mundial através de uma reportagem da BBC em 2017. As imagens se tornaram parte de um meme da Internet após a pandemia de COVID-19 no início de 2020.
A psicóloga Talita Fabiano de Carvalho sugere que a morte é algo que nos é inerente enquanto seres vivos e, portanto, gera reflexões, fantasias, medos e curiosidades. "Os memes não nasceram com a cultura digital, mas encontraram nela alta performance de propagação e sucesso.