Em geral, os pacientes que apresentam microalbuminúria respondem de forma satisfatória aos medicamentos prescritos para a doença de base. Por outro lado, nos casos mais graves, pode ser necessária a reposição de proteína.
Aumentos moderados da microalbuminúria indicam que a pessoa está em um estágio muito inicial de doença renal. Níveis mais elevados indicam formas mais graves de doença renal. Níveis normais indicam função renal normal.
A microalbuminúria pode acontecer quando há alterações no organismo que alteram a taxa de filtração glomerular e da permeabilidade e da pressão dentro do glomérulo, que é uma estrutura localizada nos rins. Essas alterações favorecem a filtração da albumina, que acaba por ser eliminada na urina.
O tratamento utilizado para reduzir a perda de albumina é a toma de medicação de inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou antagonistas dos recetores da angiotensina(ARA). Estes medicamentos podem não resolver a causa, mas ajudam a diminuir as perdas de albumina.
A microalbuminúria é definida como uma excreção entre mg/24 horas ( ug/minuto), portanto acima dos valores normais mas abaixo do limite de detecção dos métodos tradicionais de pesquisa de albuminúria, como as fitas reagentes.
Idealmente os níveis de albumina na urina são até 30 mg/24 horas de urina, no entanto quando são verificados níveis entre mg/24h é considerada microalbuminúria e, em alguns casos, marcador precoce de lesão no rim.
A etiologia principal da microalbuminúria é o aumento da taxa de filtração glomerular pela perda da seletividade da membrana. Um segundo elemento é o aumento da pressão capilar glomerular, o qual pode ocorrer antes mesmo que ocorra aumento da pressão arterial sistêmica.