O tratamento consiste na realização de uma Colposcopia adequada e excisão da lesão. Em casos selecionados pode ser realizada a ablação da lesão. Após isso, a mulher iniciar um seguimento diferenciado com seu ginecologista, com exames seriados para avaliar se houve ou não recidiva.
As lesões de alto grau são as que têm maior chance de se tornarem câncer de colo do útero. Esse tipo de lesão é mais comum nas mulheres entre 25 e 35 anos de idade.
A lesão de alto grau no colo uterino é uma lesão provocada pelo HPV de alto risco ou oncogenico, um vírus sexualmente transmissível. É também conhecido como NIC 2 ou 3 ou neoplasia intraepitelial grau 2 ou 3. Se este resultado foi do seu Papanicolaou, você deverá confirmar com a biopsia guiada por colposcopia.
HSIL é uma sigla em inglês para lesão intraepitelial de alto grau. é uma alteração importante, causada pelo vírus HPV, que pode evoluir para um tumor de colo de útero e que merece uma investigação maior, mas não quer dizer que você vá precisar tirar o útero necessariamente.
Neoplasia Epitelial de Alto Grau. As células de alto grau são anormais. Elas são menos prováveis de desaparecem sem tratamento e se não forem tratadas podem eventualmente se tornarem cancerígenas, por isso precisam ser acompanhadas de perto.
Todas as pacientes com lesoes NIC 2 e NIC 3 devem ser tratadas com crioterapia ou CAF. Pacientes diagnosticadas com neoplasia invasiva devem sem demora ser encaminhadas para tratamento. Pacientes diagnosticadas com NIC de alto grau durante a gravidez podem ser reexaminadas na 28a.
A lesão de alto grau no colo uterino não é um câncer mas pode ser uma lesão precursora de câncer. É uma lesão provocada pela infecção do colo uterino pelo HPV. Quando o Papanicolaou dá uma lesão de alto grau, você necessariamente precisa fazer a colposcopia com biópsia do colo uterino para confirmar ou não a alteração.
A ferida no colo do útero, cientificamente chamada de ectopia cervical ou papilar, surge devido a uma inflamação da região do colo do útero que pode acontecer como consequência de uma alergia, infecções ou ser resultado as alterações hormonais ao longo da vida da mulher, podendo surgir em mulheres de todas as idades.
Segundo o Consenso da ACOG de 2008 (Figura 1), a conduta após o tratamento da HSIL para mulheres adultas inclui o teste do HPV-DNA, em seis a 12 meses, ou apenas citologia em seis meses ou a combinação de citologia e colposcopia no intervalo de seis meses.