1. Diz-se da pessoa animada por um zelo excessivo por uma religião ou uma opinião. 2. Que se julga inspirado.
substantivo masculino Sentimento de cuidado excessivo que pode levar a intolerância religiosa: fanatismo religioso. [Por Extensão] Excesso de admiração (cega e veemente) demonstrada por algo ou por alguém (sistema, doutrina, partido político, religião, ídolos etc.).
Etimologicamente, sim: o termo fanático, que data de 1796 em português, é uma adaptação do adjetivo latino fanaticus, ligado ao substantivo fanum, "lugar sagrado, templo". Na origem, todo fanático era religioso. No entanto, faz tempo que a expansão semântica da palavra tirou-a do templo para o mundo.
agressividade. dificuldade de escuta. expressões de ódio e preconceito. estreiteza mental.
Fanatismo religioso é uma forma de fanatismo caracterizada pela devoção incondicional, exaltada e completamente isenta de espírito crítico, a uma ideia ou concepção religiosa. Em geral, o fanatismo religioso também se caracteriza pela intolerância em relação às demais crenças religiosas.
Isso pode chegar ao delírio pleno a partir de patologias da personalidade. É normal termos convicções, mas quando elas chegam a um determinado ponto de acirramento, de confronto com dados da realidade, o fanatismo pode se tornar um delírio crônico, com a pessoa imaginando que está salvando o mundo", explica.
É entendido como fanatismo um estado psíquico de devoção cega, rígida e irracional por alguma coisa ou tema. O fanático defende suas causas com tanto fervor que, por vezes, flerta com o delírio, ficando impossibilitado de ouvir argumentos opostos ou entabular diálogo saudável com quem não coadune com a sua premissa.
Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranoides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.
Para muitos especialistas, o fanatismo é uma resposta à insegurança e o medo ao julgamento dos demais, funcionando como um escudo de proteção. A pessoa se encerra em convicções absolutistas e inquestionáveis para não ter que lidar com a sua própria fragilidade.
O fanatismo político e religioso, por exemplo, na tentativa de produzir uma sociedade monolítica, coloca em risco a existência de populações inteiras, como genocídios. ... Além disso, comportamentos fanáticos podem deixar a pessoa mais suscetível a alguns fatores de risco para saúde mental.