ESBLs (β-lactamases de espectro estendido) são β-lactamases da classe A ou D que possuem algumas características específicas, como: ... inibição in vitro por inibidores de β-lactamases como ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam.
ESBL no Brasil As ESBL tornaram-se o principal problema de saúde pública no que diz respeito às infecções nosocomiais e comunitárias por membros da família Enterobacteriaceae(30), destacando-se a rápida disseminação dessas enzimas e o surgimento constante de novas variantes.
Confirma-se como ESBL o microrganismo que apresentar um aumento ≥ 5 mm na zona de diâmetro para um dos dois agentes antimicrobianos testados em combinação com o ácido clavulânico versus a zona de diâmetro de quando testado sozinho.
Entre isolados produtores de beta-lactamases de espectro estendido(ESBL), beta-lactamases AmpC ou carbapenemases, é necessário racionalizar a antibioticoterapia, de modo a poupar certos antibióticos, como os carbapenêmicos, para infecções mais graves.
O termo Beta-Lactamase de Espectro Estendido (ESBL) refere-se às beta-lactamases produzidas principalmente por Klebsiella spp. e Escherichia coli que apresentam resistência aos beta-lactâmicos de amplo espectro, os quais normalmente possuem atividade contra os bacilos Gram-negativos.
Carbapenêmicos são as drogas de escolha em infecções graves causadas pelas bactérias produtoras de ESBL. Porém, o aumento do uso destes antibióticos pode selecionar gram-negativos resistentes a carbapenêmicos.
A Escherichia coli (E. coli) compreende um grupo de bactérias Gram-negativas que residem normalmente no intestino de pessoas saudáveis, mas algumas cepas podem causar infecção no trato digestivo, trato urinário ou muitas outras partes do corpo.
Uma alternativa aos testes moleculares é a utilização de testes de triagem fenotípicos, que são capazes de detectar com boa acurácia bactérias resistentes.
A identificação bioquímica pelo método de Bactray® apresentou correlação a nível de 99% com o gênero Klebsiella. Através de identificação molecular pelo gene 16S rDNA foi possível encontrar uma correlação de 99% de similaridade com as espécies K. pneumoniae e K. oxytoca.