Muito apreciado pelos índios, o fruto, em tupi guarani, significa "noz que se produz". Acredita-se que foi por meio das castanhas que os índios levaram o caju para o interior árido e seco, prova de que a fruta é pouco exigente em relação ao solo.
O caju (do tupi-guarani acayu ou aca-iu, com o significado "ano", uma vez que os indígenas contavam a idade a cada safra) é, muitas vezes, tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudofruto.
Há uma oralidade local, oriunda dos curandeiros e raizeiros, que atribui ao caju um poder curativo, protetor, purificador e defumador de ambientes, por ser considerado uma planta mágica.
pseudofruto Famoso por dar nome à nossa cidade, Aracaju, o caju é uma fruta suculenta, saborosa e perfumada. O que, talvez, muitos não saibam é que, na verdade, o caju é um pseudofruto. O verdadeiro fruto do cajueiro é a castanha.
O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como "castanha de caju", cuja semente é consumida depois do fruto ser assado, para remover a casca, ao natural, salgado ou assado com açúcar. A extração da amêndoa da castanha de caju depois de seca, é um processo que exige tempo, método e mão de obra.
Na verdade, o fruto é apenas a castanha do caju; a parte comestível vendida comumente como fruta é o seu pedúnculo floral, esse é carnoso, amarelo, rosado ou vermelho, suculento e comestível.
O caju é considerado muitas vezes como o fruto do cajueiro, embora seja um pseudofruto. É constituído de duas partes: a castanha que é a fruta propriamente dita, e o pedúnculo floral, pseudofruto confundido com o fruto. Esse se compõe de um pedúnculo piriforme, carnoso, amarelo, rosado ou vermelho.
Por ser rico em vitamina C e zinco, o caju é benéfico para o sistema imunológico. A vitamina C contribui para as defesas do organismo, pois protege o tecido epitelial e promove atividade antioxidante. O zinco, por sua vez, contribui para diminuir o estresse oxidativo e o surgimento de inflamações.