Recipiente, originalmente feito de uma cabeça de porongo, com a casca bem grossa, no qual se coloca a Erva Mate e prepara o Chimarrão.
O termo "chimarrão" é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem e também o cão sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça.
Os primeiros povos de que se tem conhecimento de terem feito uso da erva-mate são os índios guaranis, que habitavam a região definida pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai na época da chegada dos colonizadores espanhóis; e os índios caingangues, que habitavam o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e ...
O Chimarrão é uma bebida típica do Sul da América do Sul, feita com as folhas e os ramos secos e triturados da erva-mate Ilex paraguariensis, misturados com água quente a aproximadamente 80ºC de temperatura. Essa mistura não é feita de forma simples e não pode ser consumida num recipiente qualquer.
Tacuapi= bomba primitiva, feita de taquara pelos índios guaranis.
"De mala e cuia" neste contexto quer dizer que a pessoa simplesmente juntou tudo o que tem e está partindo ou chegando a algum lugar. É usada para dizer que vamos ficar em definitivo no novo local ou que estamos de férias apenas, porém, levamos tudo o que é necessário para ficar bem.
Isso porque ao ser consumido em excesso o chimarrão pode causar problemas sérios, como câncer de esôfago e estômago. Sua cafeína também pode causar irritabilidade, insônia e até gastrite. Por isso, se você é fã desse mate lembre-se sempre que seu consumo deve ser de menos de 1 litro por dia.
Por volta do século XVI, os colonizadores espanhóis entraram em contato com os índios Guaranis no atual estado do Paraná, onde estes consumiam uma espécie de chá servido em porongo (planta a partir da qual são feitas cuias de chimarrão) e sugado através de um pequeno canudo feito de taquara.
Contam os historiadores que sua descoberta está atrelada aos Guaranis das terras do município paranaense de Guaíra – cerca de 3.000 indígenas famosos por sua vitalidade, força, alegria e hospitalidade, graças ao consumo da infusão dessa espécie de chá, com folhas fragmentadas da erva-mate.
Conta a lenda da erva-mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.