Inicialmente a indicação do balão intragástrico é mais frequentemente realizada para pacientes com índice de massa corpórea (IMC) entre 27 e 32 Kg/m².
Esse dispositivo fica de seis meses a um ano dentro do organismo e que, em média, o paciente perde nesse período de 15 a 20% do peso corporal total. O balão é uma ferramenta de emagrecimento, que serve para que o paciente tenha saciedade precoce e coma em menor quantidade.
Neste caso, em geral, os planos cobrem apenas as consultas ao médico especialista e o exame de endoscopia, que é exigido para avaliação médica. Já para pacientes com IMC acima de 35, o plano cobre balão gástrico. Isso porque quem tem IMC acima de 35 possui obesidade mórbida.
Em relação ao próprio balão e sua presença no estômago, enumera-se os seguintes riscos: Favorecer úlceras gástricas durante sua permanência, podendo provocar hemorragias e/ou perfuração do estômago. Favorecer esofagites de refluxo, já que o refluxo aumenta com a permanência do balão.
O balão intragástrico não é coberto por convênios. Procure um profissional que trabalhe com obesidade, para uma avaliação adequada em relação a indicações e necessidades. Muitos nutricionistas, endocrinologistas, cirurgiões e endoscopistas poderão ajudar.
No Brasil, a colocação do balão gástrico pode totalizar mais de R$ 8.500,00, sendo que entre R$3.500 e R$ 5.000 se refere somente ao valor do balão. Alguns locais também cobram um valor adicional para removê-lo. O procedimento todo pode ficar mais de R$ 10.000,00, portanto.
O procedimento de colocação do balão intragástrico varia muito de valor de cidade para cidade, pois depende, inclusive, do tipo de balão colocado. O valor em média, é de R$12.000. A colocação de balão intragástrico deve ser feita por equipe treinada, e em ambiente adequado, com todos os critérios de segurança.
É esperado uma perda de peso, após seis meses da colocação do balão, variando de 14 a 25 Kg, ou uma redução de 20% do peso inicial. Isto acontece na maioria dos pacientes, mas alguns não perdem peso ou ganham seu peso de volta.
O método é minimamente invasivo. O balão é colocado por endoscopia, sob sedação. Na sequência, ele é preenchido com uma solução salina inerte até atingir o volume desejado – que varia de acordo com as necessidades de cada paciente.
O balão intragastrico não é coberto pelos planos de saúde. Sugiro que você procure um cirurgião bariátrico para uma avaliação e para entender mais sobre as vantagens e desvantagens do balão e de cada procedimento existente.