3) Algumas cobras correm atrás da gente Algumas espécies não venenosas como a Jararacuçu-do-brejo (Mastigodryas bifossatus) e a Caninana (Spilotes pullatus) podem dar uma pequena investida em alguém. E é daí que surgiu a crença de que cobras correm atrás.
Os efeitos após a picada da urutu são principalmente hemorrágicos, locais ou sistêmicos. Quando são sistêmicos, podem produzir toxicidade no rim, levando à falência renal, e hemorragia no cérebro ou nos pulmões. "Percebemos que o veneno tinha alguns componentes bastante ativos", diz Ramos.
Com até 1,7 metro de comprimento, a urutu-cruzeiro é terrestre e possui corpo robusto. Ela pode ser encontrada no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Ela também vive na Argentina, Paraguai e Uruguai, preferencialmente em áreas abertas.
Amplamente distribuída no Brasil, a urutu-cruzeiro (Bothrops alternatus) é uma serpente conhecida pela fama de perigosa. Das regiões Sul e Sudeste ao Centro-Oeste, corre o ditado: "a urutu, quando não mata, aleija".
Chrysopelea paradisi As cobras voadoras, também conhecidas como Chrysopelea paradisi, foram descobertas pelos cientistas recentemente. Elas conseguem ondular seus corpos enquanto estão no ar, e esse movimento permite que elas voem.
"Ambas fazem parte do mesmo gênero, a Bothrops, mas uma delas é Bothrops jararaca e a outra Bothrops alternatus (Urutu cruzeiro)", explica Leomir.
Bothrops alternatus, conhecido popularmente como urutu, urutu-cruzeiro, cruzeiro e cruzeira, é um réptil ofídio da família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Sudeste, Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como também no Uruguai, Paraguai e Argentina.
Essa espécie de serpente é terrestre e apresenta um corpo pesado, não se locomovendo de forma tão rápida. Com tamanho médio de 1,7m, a cobra urutu-cruzeiro possui uma variação de cor entre bege e marrom.
Uma das formas mais seguras para saber se há cobras em seu quintal é realizando periodicamente uma busca através da limpeza e organização do espaço que habitamos, principalmente se vivemos em lugares propensos à presença desses animais.