A Leishmaniose Visceral deve ser incluída no diagnóstico diferencial com doenças oportunistas como tuberculose disseminada, linfomas, salmoneloses, citomegalovírus, Toxoplasma gondii, Pneumocystis carinii, histoplasmose e coccidiodomicose, entre outras.
2.6 Período de Incubação O período de incubação é bastante variável tanto para o homem como para o cão: No homem: 10 dias a 24 meses, com média entre 2 a 6 meses.
A prática da eutanásia canina é recomendada a todos os animais sororreagentes e/ou parasitológico positivos que não estejam em tratamento.
Os achados laboratoriais da leishmaniose visceral canina (LVC) compreendem em anemia, trombocitopenia, hiperproteinemia, hipoalbuminemia, proteinúria e azotemia renal, que também são considerados achados inespecíficos e comuns a outras doenças endêmicas do Brasil.
As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor.
As duas técnicas sorológicas preconizadas pelo Ministério da Saúde são: teste imunocromatográfico (TR DPP®) e ELISA, sendo o primeiro um teste rápido para triagem e o segundo confirmatório. Esses exames são realizados no laboratório central do estado (LACEN).
Para a notificação de casos humanos: utilize a Ficha de Investigação Epidemiológica (FIE), padronizada pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN. Envie a FIE para a UVIS (Unidade de Vigilância em Saúde) de referência do local de atendimento.
É o diagnóstico de certeza feito pelo encontro de formas amastigotas do parasito, em material biológico obtido preferencialmente da medula óssea, por ser um procedimento mais seguro, do linfonodo ou do baço.