O ensino de Educação Moral e Cívica foi uma disciplina retomada em 1969 pela ditadura militar, considerado como tendo por objetivo controlar a juventude depois das revoltas estudantis na época, que contestavam o regime.
Essa disciplina pretendia orientar os brasileiros segundo os preceitos de moralidade e civismo propostos pelo Regime Militar (1964-1985). ...
O objetivo era moldar o comportamento e convencer a população acerca das benesses do regime militar. Tem- se que os conteúdos transmitidos aos alunos pelos livros didáticos, são utilizados de acordo com o contexto político, econômico e social de uma determinada época, exatamente como ocorre durante a ditadura militar.
A Educação Moral e Cívica (EMC) ainda está muito atrelada a um duro período na História brasileira. ... A história da Educação Moral e Cívica remete ao início da República no Brasil. O civismo buscaria formar cidadãos para o trabalho e para uma vida racional, opondo-se à moral religiosa do período monárquico.
Disciplina que, de acordo com o Decreto Lei 869/68, tornou-se obrigatória no currículo escolar brasileiro a partir de 1969, juntamente com a disciplina de Educação Moral e Cívica (EMC).
Neste sentido, a educação cívica é um tipo de educação centrado no estudo e compreensão do que é considerado socialmente aceitado; todas essas pautas que contribuem para a convivência social e que tem a ver com o respeito dos diferentes direitos humanos, assim como, com o cumprimento das obrigações sociais que cada ...
O regime militar usou de critérios políticos para censurar o jornalismo, ao passo que, no a censura de artes e espetáculos, serviu-se principalmente de critérios morais. ... Já o "Correio da Manhã", por denunciar os excessos dos militares, teve sua proprietária presa, além da sede invadida e interditada.
Estudos sociais são o "estudo integrado das ciências sociais e humanidades para promover competência cívica", tal como definido pelo Conselho Nacional para os Estudos Sociais dos Estados Unidos.
14 de junho de 1993 Em 1991, no Governo Fernando Collor, houve uma tentativa sem sucesso de revogação do Decreto-Lei nº 869, o que só teve êxitos dois anos depois em 14 de junho de 1993, através da Lei nº 8.663, sendo revogado pelo presidente Itamar Franco que então considerou a matéria desnecessária.