Designação dada, no eletrocardiograma, ao grupo de ondas que traduzem a atividade ventricular e que correspondem à despolarização da musculatura cardíaca.
O complexo QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação normal do eixo elétrico8,9.
O complexo QRS representa a ativação dos ventrículos. A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o próximo batimento cardíaco. Esta atividade elétrica é chamada onda de recuperação, representada pela onda T. Muitos tipos de anormalidades podem ser vistos em um ECG.
A onda P mostra a contração dos átrios, enquanto o complexo QRS registra a contração dos ventrículos. ... A onda T aparece após o complexo QRS, indicando a repolarização dos ventrículos.
Para isso, devemos avaliar a presença de onda Q patológica em uma determinada topografia. A onda Q patológica deve ter pelo menos 40ms de duração (1mm) e apresentar pelo menos 1/3 da amplitude do QRS, em 2 derivações vizinhas.
É medido desde o início da onda P até ao início da onda Q (ou onda R se não existir onda Q). O valor deve ser aproximadamente o mesmo de complexo para complexo (se variar podemos estar na presença de um distúrbio da condução).
O intervalo P-R é o período entre o início da despolarização atrial e o início da despolarização ventricular. Normalmente, esse intervalo dura de 0,10 a 0,20 segundos e seu prolongamento define o bloqueio atrioventricular de 1º grau.
Complexo QRS: Formado pelas Ondas Q, R e S, que, juntas, representam a despolarização ventricular. A duração do complexo não deve ultrapassar 120 ms (0,12 segundos). O eixo normal fica entre – 30º e + 90º. O fim do complexo QRS é chamado "ponto J".
A presença de onda T apiculada, positiva e simétrica ou inversão de onda T associado a uma história de precordialgia pode sugerir isquemia miocárdica, como no exemplo abaixo. Distúrbios hidroeletrolíticos podem também alterar sua morfologia, como a hipercalemia, conforme mostrado na figura abaixo.