Direito que os anciões em Roma tinham sobre todos os membros da família, com uma autoridade sem limites.
Pater é equivalente a "pai" em latim, e sua raiz etimológica provém do sânscrito PA que implica o conceito de proteger e, ao mesmo tempo, nutrir: pai, portanto, é quem protege, sustenta a família.
Seu chefe, juiz e sacerdote era o paterfamilias, que exercia um poder quase absoluto sobre os filhos, mulher, clientes e escravos e o domínio sobre o patrimônio e o território.
O pater famílias era o chefe da família (patriarca). Ele cuidava de todos os bens e de todas as pessoas da família. Ele era o mais velho e o mais sábio da família.
O cliente era considerado um membro inferior da gente (em latim: gens) do patrono, com o direito de comparecer a seus serviços religiosos, e obrigado a contribuir para bancá-los. Estava também sujeito à jurisdição e disciplina da gente e tinha direito de ser sepultado no túmulo comunal da gente.
Tem mais depois da publicidade ;) No campo político, os genos eram comandados por um líder comunitário chamado pater, que exercia funções de caráter judicial, administrativo e religioso. ... Aqueles que eram mais próximos do pater acabaram sendo privilegiados com as melhores terras.
A palavra mãe deriva do latim "mater", e significa mãe.
O pater detinha o poder de vender os seus filhos como escravos - a lei romana providenciava, no entanto, que se um filho ou filha fosse vendida três vezes, não mais estaria sujeito à patria potestas. ... Além de ser um chefe, o pater familias era a única pessoa dotada de capacidade legal, ou sui iuris.
A família na Roma Antiga era patriarcal, ou seja, toda a autoridade era delegada ao homem, ao pai. A família romana era uma junção de tudo aquilo que estava sob o poder do pater famílias. ... A representação familiar romana era simbolizada pelo pai e todo poder atribuído a ele terminava somente com a sua morte.
Os grupos familiares oriundos de um mesmo descendente se uniram em torno da chamada comunidade gentílica ou genos. ... Cada comunidade contava com um pater, patriarca da família incumbido de tratar das questões religiosas, judiciárias e administrativas.