Além de ter elementos que ainda hoje representam o Brasil, a obra revela um enorme acervo de palavras indígenas, especificamente do tupi guarani. Muitos mitos desse povo também estão presentes no livro, como a origem do nome Macunaíma, que significa o "grande mal".
Ao visitar o túmulo do filho no dia seguinte, Macunaíma vê que sobre ele nascera uma planta: era o guaraná. ... Macunaíma entra nela e fica branco. Jiguê também se banha mas fica de cor vermelha, porque a água estava suja.
janeiro de 1927 Macunaíma/Escrito em
Resumo da obra Macunaíma. Macunaíma nasceu em uma tribo indígena amazônica às margens do mítico Rio Uraricoera. Tinha particularidades que o caracterizavam e o diferenciavam das demais pessoas como, por exemplo, suas muitas travessuras e uma exacerbada preguiça. Uma de suas falas mais emblemáticas é "Ai, que preguiça!" ...
"Macunaíma" é, portanto, uma tentativa de construção do retrato do povo brasileiro. ... É "o herói sem nenhum caráter". Assim, "Macunaíma" é uma obra que busca sintetizar o caráter brasileiro, segundo as convicções da primeira fase modernista.
O herói descobre que Pietro Pietra é o gigante Piaimã, que come as pessoas e vive com a Caapora. Na primeira vez em que eles se encontram, o titã mata Macunaíma com uma flechada e o fatia em partes pequenas. Maanape, auxiliado por uma formiga e um carrapato, consegue trazer o protagonista de volta à vida.
Mas não é só isso que faz a grandeza dessa obra-prima, o romance rapsódia Macunaíma - O herói sem nenhum caráter, que o modernista Mário de Andrade (1893-1945) publicou em 1928, há 90 anos.