As pichações são expressões gráficas pintadas em muros e edificações das cidades. Podem ser palavras, textos ou mesmo imagens. Considerada crime no Brasil, a pichação é utilizada como forma de expressão de grupos marginalizados da sociedade, em especial, jovens das favelas.
"Xarpi: é o codinome do pixador criado numa estética própria com letras estilizadas e sobrepostas, a estética da marca depende da imaginação do pixador. Um sujeito fora do fenômeno da pixação não distingue as letras, muito menos executa a leitura do apelido; boneco: ou desenho.
Os grupos de letras são abreviações e funcionam como logotipos. São símbolos e siglas empregados para identificar o autor da obra. Uma pichação é essencialmente a assinatura de um grupo de pichadores, a turma. Pode conter o nome dela, a abreviação dos apelidos dos integrantes e dados como região e data.
substantivo masculino Aquele que picha, que aplica piche (substância negra e grudenta). Quem pinta rabiscos nas fachadas de prédios, em muros ou outras superfícies, geralmente como forma de protesto.
A pichação é considerada essencialmente agressiva e desprovida de valores artísticos. É feita em locais públicos, geralmente à noite, sendo vista como uma forma de ataque e vandalização a um bem público.
O primeiro registro de pichação como arte no Brasil foi o emblemático "Abaixo a Ditadura". Era o começo da street art brasileira. A pichação política nasceu no meio universitário, na década de 1960, com influência do movimento estudantil de Maio de 68 francês.