Qual é a diferença entre o Ego e Superego? O Ego opera sobre o princípio de realidade enquanto que o Superego opera no princípio da moralidade. ... A personalidade é moldada pelo ego enquanto que o caráter é formado pelo Superego. O ego não educa o comportamento humano, mas o Superego sim.
O ego pode ser considerado como aparelho psíquico com funções predominantemente conscientes visando adaptar-se com a realidade externa, memoria, percepção, pensamento, atenção, juízo crítico, ação motora, entre outras. Também possui funções principalmente inconscientes, como mecanismos de defesa e produção de angustia.
O ego traz a razão e mostra que você deve ter responsabilidade e encontrar outra oportunidade para fazer esse passeio, apontando que o mais prudente no momento é ir ao trabalho. O Superego, por fim, acredita que uma atitude dessas é inaceitável, e que você merece punição caso tome essa decisão.
SUPEREGO: Origina-se com o complexo do Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. (É algo além do ego que fica sempre te censurando e dizendo: Isso não está certo, não faça aquilo, não faça isso, ou seja, aquela que dói quando prejudicamos alguém, é o nosso "freio").
O superego tem três objetivos: inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral); forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional); conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ideal do ego).
O ego funciona como centro de consciência em contrapartida ao núcleo superior (o "eu") e, portanto, tem como função manter o equilíbrio mental. ... O ego, como consciência do indivíduo, determina as ações e instintos perante os eventos que se manifestam no mundo real. Ele também contribui para a personalidade do indivíduo.
O Ego possui função mediadora, integradora e harmonizadora entre as pulsões do id. Ele tem raízes no inconsciente, mas não passa a existir de forma repentina. O Ego, permanece entre consciente e inconsciente, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais, regido pelo princípio da realidade.
Sigmund Freud, um dos principais nomes da psicanálise, usou os conceitos de id, ego e superego para explicar a personalidade dos indivíduos. Segundo ele, o id seria nossa parcela mais instintiva, que privilegia desejos, vontades, ímpetos, sem conhecer freios morais e éticos. Já o superego, seria um oposto.
As três instâncias trabalham juntas na formação do seu comportamento. O id cria as demandas, o ego acrescenta as necessidades da realidade, e o superego incorpora a moral à ação.