A profissional afirma que existe individualidade bioquímica: as pessoas sentem fome em tempos diversos. Mas, em geral, ela recomenda um intervalo de três horas entre as ingestões de comida porque um período maior do que isso aumenta o risco de descontrole dos níveis de cortisol e de glicose.
"Art. 71 – Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
Por isso, um intervalo entre as grandes refeições e a atividade física é importante. Um período de no mínimo de 2 horas é o ideal.
Quando devo comer? De acordo com o estudo, se você acorda às sete da manhã e vai dormir às onze da noite, por exemplo, para que o metabolismo funcione de forma saudável o ideal é tomar o café da manhã às oito da manhã, almoçar ao meio dia, fazer um lanche por volta das 15 e 16 horas e jantar até as 20 horas, no máximo.
"O recomendado é realizar de cinco a seis refeições ao dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) determina que o intervalo mínimo para o almoço seja de uma hora para quem tem jornada diária de seis horas ou mais de trabalho. Para jornadas de quatro a seis horas, o intervalo é de 15 minutos.
A nutricionista explica que não devemos nos guiar pelo relógio. "Comer sem fome não tem sentido, temos que ter minimamente vontade". O horário pode variar: a cada duas horas e meia, a cada três horas, quatro horas. Depende de muitos fatores.
O ideal é que metade do prato contenha alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras, como verduras e legumes. A outra metade deve ser dividida entre proteínas e carboidratos, sendo cerca de 25% cada um.
Fazer várias refeições mantém a glicemia constante Em casos mais extremos, os níveis desregulados de açúcar no sangue podem levar à diabetes. Comendo de três em três horas, a glicemia não deve cair muito e o corpo não vai estocar açúcar aumentando o índice glicêmico.