O poema é uma crítica às relações sociais que Campos parece observar, de fora, e a sua incapacidade de se operar pelas regras de etiqueta e conduta vigentes. O sujeito lírico aponta a falsidade e hipocrisia dessas relações. Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
03 – Por que o poeta fala de conhecidos e não de amigos? Porque a falta de sinceridade dessas pessoas o afasta delas. ... O poeta julga-se o único ser errado do mundo. 06 – Explique: "Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil."?
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Ó príncipes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Qual relação podemos fazer entre o poema "Em linha reta" de Alvaro de Campos e a reportagem "Vale tudo para chamar sua atenção nas redes sociais?" A criação de um "padrão perfeito" para ter crédito social. A reportagem explica o processo de expansão das redes sociais, já o poema faz uma reflexão sobre o uso.
Eu lírico, eu poético ou sujeito lírico são nomenclaturas utilizadas para indicar a voz que enuncia o poema. O gênero lírico é aquele destinado a expressar emoções, sensações, disposições psíquicas, ou seja, a vivência de um eu em seu encontro com o mundo.
O "Poema em linha reta" fala sobre a hipocrisia e falsidade da sociedade. O poema "Descobrimento" defende a diversidade social e cultura brasileira. E o poema "Estranha fruta" fala politicamente sobre linchamento de pessoas (negras).
O título "POEMA EM LINHA RETA " é uma ironia , feita para criticar uma sociedade que vivia de aparências . ... Através desta IRONIA. , ele tenta demonstrar, que todas as pessoas deveriam ser como ele , falar de seus defeitos com humor , incentiva-os a falar como são ,em vez fingir que são " semideuses " .