Diretrizes atuais para o treinamento resistido em idosos recomendam um tempo de aproximadamente 45 minutos por sessão. Em outras palavras, deve-se tentar treinar por pelo menos 20, mas não mais do que 45 minutos. Desta forma, no geral o tempo médio seria de 30 minutos por sessão.
O exercício resistido pode ser consideravelmente benéfico para diabéticos idosos, pois como já sabemos com o envelhecimento há diminuição da força e massa muscular, que afeta o metabolismo energético de maneira indesejada.
O EF regular possui a capacidade de diminuir a PA em aproximadamente 75% dos indivíduos hipertensos. Segundo os autores, o treinamento com intensidade moderada parece gerar maiores benefícios do que o de alta intensidade, para tais reduções na PA.
Da mesma forma, em pesquisas de Passaro e Godoy (1996) recomendam aos hipertensos exercícios aeróbicos periódicos, por pelo menos 30 a 40 minutos e 3 a 4 vezes por semana e realizados com freqüência cardíaca (FC) entre 60% e 80% da máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio.
Os resultados apresentados são que a prática de exercícios resistidos podem trazer inúmeros benefícios para os idosos como aumento na massa muscular, hipertrofia das fibras musculares, aumento da densidade óssea e melhora da performance tanto nas atividades da vida diária quanto nas atividades que exijam força muscular ...
As pesquisas atuais demonstraram que o treinamento com exercícios resistidos (TR) tem profundo efeito sobre o sistema músculo-esquelético, contribuem para a manutenção das atividades funcionais e previne osteoporose, sarcopenia, dores lombares e outras situações patológicas.
Os benefícios potenciais do exercício resistido incluem não só melhora na saúde e controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, dislipidemia, sensibilidade à insulina, melhor controle do peso, prevenção de deficiências e quedas e aumento da capacidade funcional (1-6).
Mesmo após uma sessão isolada de exercício físico, importantes respostas podem ser identificadas, a citar o fenômeno chamado hipotensão pós-exercício (HPE), que se caracteriza por uma redução na pressão arterial, em comparação aos valores pré-exercício.
Quando o indivíduo se encontra em repouso, o coração bombeia de 4 a 6 litros de sangue por minuto, já durante o exercício de alta intensidade, o coração bombeia o sangue quatro a sete vezes mais do que em repouso (GUYTON E HALL, 2006).