A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão." Resumidamente, a penitência desempenha a função de perdoar os pecados do indivíduo, e assim alcançando a absolvição ou o perdão de Deus.
A confissão consiste basicamente em honestidade, perdão e dedicação plena. Pode ser que você só consiga chorar e dizer baixinho "Eu machuquei um amigo". Isso é infinitamente melhor do que listar todos os pecados que você cometeu sem o menor arrependimento. Mostre-se sempre verdadeiro e temente a Deus.
"Peça-lhe perdão de todo o coração, com o Ato de Contrição e prometa-lhe: 'Depois, eu vou me confessar, mas perdoa-me agora'. E logo você retornará à graça de Deus. Você mesmo pode se aproximar, como o Catecismo nos ensina, do perdão de Deus sem ter um sacerdote. Pensem nisso: este é o momento!
Escute e aceite os conselhos do confessor e cumpra a penitência que o designará. Agradeça pelo ato de misericórdia dizendo um ato de contrição. Aceite o perdão e agradeça por ele, saindo de forma penitente, humildemente para cumprir seus desígnios e alegre-se pela nova vida que foi oferecida naquele momento.
O efeito essencial da confissão reside no reconhecimento quanto a serem verdadeiros os fatos alegados pela parte contrária. Esse reconhecimento pode ser expresso, como nas confissões espontânea e provocada, ou não expresso, como se dá na confissão ficta.
Dicas
Confessar significa falarmos o que Deus fala. Confessar é nos colocarmos alinhados com a vontade plena e absoluta do Senhor. Em 1 João, capítulo 1, verso 9, está escrito: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça".
Uma confissão que resulte de uma tortura não pode ser admitida. Também é necessário que a confissão seja reduzida a termo para que conste no processo. Além disso, é imprescindível que o réu seja capaz, não se admitindo a confissão de alguém que esteja acometido de uma doença mental.