Na noite de 25 de dezembro de 800, Carlos Magno, rei dos francos, foi coroado pelo papa Leão 3° imperador romano, tornando-se assim um dos mais poderosos soberanos de seu tempo. ... O Papa lhe pedira ajuda, pois não podia mais se defender contra a oposição na cidade.
A coroa selava formalmente o que Carlos já incorporava na prática, há muito tempo: ele imperava sobre grande parte da Europa. Era o único líder com poder suficiente para derrubar o papado. A partir de sua coroação, o papado e o império tornaram-se os principais centros de poder espiritual e temporal da Idade Média.
No ano 800, em Roma, na noite de Natal, Carlos Magno foi coroado imperador pelo papa Leão III. Com a coroação de Carlos Magno, a Igreja católica pretendia fazer reviver o Império Romano do Ocidente e, ao mesmo tempo, unificar a Europa sob o comando de um monarca cristão.
papa Inocêncio I Desde o início de seu papado em 401, o papa Inocêncio I era visto como o árbitro geral das disputas eclesiásticas no Oriente e no Ocidente.
Para as conquistas militares, Carlos Magno organizou um exército forte, do qual faziam parte, além de seus soldados, os grandes proprietários de terras acompanhados de certo número de camponeses equipados para a guerra. Com esse exército, ele expandiu as fronteiras do reino, constituindo o Império Carolíngio.
Resposta: Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha. ... O governo de Carlos Magno não tinha uma sede fixa.
A aliança entre o imperador e o papa foi benéfica para ambos, já que enquanto Carlos Magno conseguia expandir suas fronteiras e riquezas, a Igreja conseguia mais fiéis e riqueza, que eram doadas pelo imperador.
Carlos Magno foi um grande líder que viveu durante a Idade Média. Como rei dos francos, ele unificou vários territórios cristãos da Europa ocidental. Foi declarado imperador das áreas conquistadas, que mais tarde passaram a se chamar Sagrado Império Romano, ou Sacro Império Romano-Germânico.
Por meio das suas conquistas no estrangeiro e de suas reformas internas, Carlos Magno ajudou a definir a Europa Ocidental e a Idade Média na Europa. Ele é chamado de Carlos I nas listas reais da Alemanha (como Karl), na França (como Charles) e do Sacro Império Romano-Germânico.
Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental (que deu origem ao Reino da França); Luís, o Germânico, com a França Oriental (a futura Alemanha); e Lotário, com a França Central, repartida após a sua morte, em 870, entre Carlos e Luís.