É uma corrente filosófica que acredita no vazio e o seu conceito é fundamentado na subjetividade do viver. O niilismo é alicerçado no ceticismo, isento de regras e contra aos ideais das escolas positivistas e materialistas. ... A filosofia defende a inexistência de fundamento metafísico para justificar a existência humana.
O niilismo em Nietzsche é um conceito chave que precisa ser discutido. ... O niilista, desta forma, é aquele que acredita em valores que não se confirmam na realidade, é quem deixa de viver o agora em favor de uma suposta vida futura (num paraíso cristão ou numa sociedade ideal anarquista).
Ele clamava que o ser humano deveria enfrentar a vida de frente, sem muletas metafísicas, como a religião. ... Recusa a vida porque não é forte o suficiente para suportar essa verdade, refugia-se covardemente em misticismos e promessas de paraísos pós-morte e engana a si próprio.
Significa que o homem atendendo a demandas e tendências como, por exemplo, tornar o mundo estável, conhecido, mensurável, cria para si uma realidade à parte, a qual lhe permite se tornar senhor do sentido das coisas.
Ele rejeita a ideia de que o mundo e a humanidade progridem em direção a algum tipo de objetivo, como sugerem as histórias dialéticas de Hegel e Marx ou o projeto do Iluminismo acerca da emancipação da humanidade.
Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência. A crítica de Nietzsche ao Cristianismo tem como alvo o sujeito enquanto agente moral. Todavia, não é necessariamente uma crítica a Jesus, o Cristo, visto que, Nietzsche considerava Paulo o verdadeiro fundador do Cristianismo.
Nietzsche não acredita no Estado, na política ou na democracia; seu ideal filosófico é a superação do homem — o "além do homem" ou super-homem — considerado por alguns como ideal utópico.
"A vida é antes de tudo uma capacidade de acumular forças", explica Rosa Dias. "Ela é essencialmente o esforço por mais potência, e para isso precisamos ser instruídos." Portanto, para Nietzsche, a Educação deveria se especializar em formar personalidades fortes, não homens teóricos ou pessoas ilustradas.