A nutrição enteral é uma forma de alimentação para pacientes que não devem ou conseguem se alimentar por via oral (boca), como em casos de cirurgia da região da cabeça e do pescoço, esôfago, estômago, etc.
O nutricionista pode ainda considerar fazer suplementação da dieta com uma fórmula enteral, para garantir um aporte suficiente de todos os nutrientes, prevenindo uma possível desnutrição.
Indica-se nutrição enteral para pacientes que apresentam trato gastrintestinal funcionante e não podem ingerir por via oral nutrientes suficientes porque eles não conseguem ou não desejam se alimentar por via oral.
O suporte nutricional enteral pode ser ofertado por sondas introduzidas pela via nasogástrica, nasoduodenal ou nasojejunal, para terapia em curto prazo (três a quatro semanas), ou, então, por procedimentos cirúrgicos – gastrostomia ou jejunostomia, como a endoscopia percutânea, para alimentação em longo prazo (período ...
Trata-se de uma dieta líquida, que pode ser administrada por meio de sonda posicionada no intestino ou estômago. Ela contém todos os nutrientes diários essenciais para a completa recuperação nutricional do paciente. A falta de nutrientes no organismo é mais comum do que se imagina.
A dieta deve ser administrada sempre em temperatura ambiente (entre 20 e 35°C). A mesma não deve ser administrada gelada, quente ou morna. Para um procedimento correto, retirar a quantidade a ser utilizada da geladeira em média 30min antes da administração, sem deixá-la ao sol ou exposta a outros fatores.
- Separe, lave em água corrente e ferva os utensílios (colher e vasilha graduada) que serão utilizados no preparo da dieta enteral. - Adicione o pó em água morna (previamente fervida). Mexa até que a mistura fique bem homogênea e complete com água até atingir o volume de dieta indicado pelo nutricionista/médico.
A dieta enteral é uma fórmula nutricionalmente completa, administrada ao paciente na forma líquida por meio de uma sonda. Este tubo fino, macio e flexível pode ser posicionado no nariz, na boca ou implantado por meio de procedimento cirúrgico no estômago, duodeno ou jejuno.
Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da NE, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.
Quando não há risco de aspiração o ideal é a gastrostomia e a jejunostomia é recomendada em casos onde há o risco de aspiração.