Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.
Quem pode ser doador? Normalmente, qualquer pessoa adulta que esteja saudável pode ser doadora. O primeiro requisito é demonstrar o desejo espontâneo de doar o órgão. Depois, é necessário que se comprove, através de análises, a compatibilidade sanguínea com o receptor.
Para se tornar um doador vivo, no entanto, existem alguns requisitos - para doar o rim, é preciso ter boa saúde, não ser obeso, ter função renal normal, ter mais de 18 anos e ter compatibilidade sanguínea e imunológica; já para doar o fígado, também é importante ter boa saúde, não ter sobrepeso, ter altura e peso ...
Como saber quem pode ser doador de rim em vida? Através de consulta médica e uma série de exames de sangue, urina, radiológicos e eletrocardiograma para comprovar que os rins e demais órgãos estão perfeitos.
Dentre os elencados para se doar um órgão, deve se escolher aqueles que tenham acima de 25-30 anos, não sejam diabéticos, hipertensos, com antecedentes de neoplasias e nos casos de doação de rim aqueles que não tenham calculose renal de repetição.
PL 293/11 (clique aqui) que tramita na Câmara propõe dispensar a exigência de contribuição mínima de 12 meses para a Previdência Social para a concessão de auxílio-doença a doador de órgão. Assim, o doador receberá o benefício durante o tempo necessário para a sua recuperação após o procedimento cirúrgico.
O doador vivo deve ser adulto e ter idade superior a 21 anos, preferencialmente mais de 30 anos. Os possíveis doadores com mais de 70 anos, desde que em excelentes condições de saúde podem ser aceitos.
– Os doadores apresentaram maior pressão arterial diastólica, menores taxas estimadas de filtração glomerular e maior risco de doença renal em estágio final (risco relativo [RR] = 8,83; IC de 95%: 1,02 a 20,93) e, em mulheres, pré-eclâmpsia (RR = 2,12; IC de 95%: 1,06 a 4,27).
O transplante renal é feito mediante doação do órgão e compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. São realizados exames para garantir que o doador não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o rim doado esteja em bom funcionamento.
Na doação de rins em vida, um doador vivo doa um rim a um paciente renal. É possível viver-se apenas com um só rim. Os familiares ou conhecidos do paciente podem doar-lhe um rim. Também se pode doar um rim, anonimamente, a um desconhecido.