Há dois significados quando se diz que a teoria do currículo tem um papel normativo. Um deles refere-se às regras (ou normas) que orientam a elaboração e a prática do currículo. E o outro refere-se ao fato de que a educação sempre implica valores morais sobre uma "boa pessoa" e uma "boa sociedade".
Defende que o conhecimento estipulado pelo currículo deve basear-se no conhecimento de especialistas: "todo o conhecimento é socialmente diferenciado" (Young, 2010, p. 228), e afirma a primazia do conhecimento teórico sobre o conhecimento do cotidiano.
O PAPEL CRÍTICO E O PAPEL NORMATIVO DA TEORIA DO CURRÍCULO Como críticos, nossa tarefa deveria ser a análise das premissas e dos pontos fortes e fracos dos atuais currículos, além de analisar também os modos como o currículo conceitual é usado.
As teorias curriculares versam sobre a função e as perspectivas do currículo no contexto educacional. Elas dividem-se em tradicionais, críticas e pós-críticas. ... Dessa forma, podemos distinguir três notórias teorias curriculares: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas.
Do ponto de vista acadêmico, podemos classificar as teorias do currículo em três tipos: teorias tradicionais, teorias críticas e teorias pós-críticas.
estudar teoria de currículo, é importante na medida em que oferece aos professores de escolas públicas, a compreensão dos diversos mundos em que habitamos e, especialmente a retórica política que cerca as propostas educacionais e os conteúdos curriculares.
O saber curricular é compreendido como o conjunto de conteúdos que norteiam as orientações didáticas da construção de competências e habilidades, acordados com o nível de desenvolvimento cognitivo e psicossocial dos alunos.
Considerando que o currículo influencia a formação das pessoas, pode-se afirmar que o mesmo é determinante no desenvolvimento do processo de aprendizagem e produção do conhecimento nas dimensões individual, cultural e social.
As teorias tradicionais pretendem ser apenas isso: "teorias" neutras, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e as teorias pós-críticas, em contraste, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está, inevitavelmente, implicada em relações de poder.
De acordo com Silva (2002), a teoria crítica do currículo busca compreender o que faz o currículo, objetivando questionar as formas dominantes de conhecimento. Desse modo, ao realizar críticas, considera-se Page 12 96 que o currículo está intimamente interligado a questões de poder, não sendo, portanto, neutro.