As indicações de um medicamento correspondem às doenças ou processos patológicos em que a sua administração pode ser benéfica. Embora existam medicamentos indicados para um grande número de patologias, outros apenas o são para uma determinada doença.
A terapêutica medicamentosa simboliza a coexistência entre a ajuda e o prejuízo. O significado atribuído ao medicamento revela o conflito constantemente vivido pelo paciente, no decorrer do tratamento. Ele deseja apenas obter alívio, mas não consegue.
Normalmente, o indivíduo direciona suas ações para encontrar algo que justifique a sua necessidade de ingerir remédios. Sinais físicos pouco significantes como mal-estar gástrico ou uma fraca dor de cabeça são motivos para a automedicação.
Para fazer uma indicação é importante saber como adquirir as informações do paciente e relacioná-las com o conhecimento epidemiológico das doenças e tratamento farmacológico mais adequado. Baseado nessa avaliação, a tomada de decisões deve ser ajustada em comum acordo com o paciente.
Existem várias opções de tratamento medicamentoso: anorexígenos, sibutramina, orlistate, inibidores da recaptação de serotonina e a associação de bupropiona e naltrexona. Cada um desses tratamentos possui vantagens e desvantagens.
O tratamento não-medicamentoso tem, como principal objetivo, diminuir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares por meio de modificações do estilo de vida que favoreçam a redução da pressão arterial.