Das narrativas contadas por Sherazade, ficaram famosas as viagens de Sindbad, o Marinheiro; as aventuras de Aladino e a lâmpada maravilhosa; a mirabolante história de Ali Babá e os quarenta ladrões. Note-se ainda que, nas coletâneas de As Mil e Uma Noites, só aparecem 291 histórias e não 1001.
Conta a lenda que na antiga Pérsia o Rei Shariar descobriu ter sido traído pela esposa, que tinha um servo como amante. Enfurecido o rei mandou matar os dois. Depois, toma uma terrível decisão: todas as noites, casar-se-ia com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução, para não mais ser traído.
ibne Nadim informa ainda que o livro possui menos de 200 contos, uma vez que cada conto ocupa mais de uma noite.
Antonie Galland São Paulo – Se as histórias de "As Mil e Uma Noites" tornaram-se famosas no Ocidente foi graças ao trabalho do orientalista francês Antonie Galland, que traduziu 50 destes contos para o seu idioma, entre os anos de 17.
As Mil e uma Noites é o título de uma das mais famosas obras da literatura árabe, é composta por uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI. O que deixa o leitor interessado em ler todos os contos é o fato deles serem interligados, isto é, um é complemento do outro.
A primeira versão do livro, Mil contos, surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta do século 10. O nome que conhecemos só veio depois, com os árabes. Muito supersticiosos, eles acreditavam que números redondos atraíam coisas ruins. Passaram o nome então para As mil e uma noites.
Sherazade, no texto original, é descrita por suas características intelectuais — coragem, memória, astúcia, leitura, dedicação aos estudos de medicina, filosofia e belas artes, poetisa — antes de serem mencionadas suas características físicas. O que dela refletiu na sociedade está para além da beleza.
Estas histórias possuem uma capacidade excepcional de perdurar através dos tempos. Embora os contos de "As Mil e Uma Noites" sejam notáveis pela sua familiaridade e atualidade, o seu legado mais importante é, talvez, o próprio conceito de narrativa que deles sobressai.
Com sua esperteza, Sherazade escapou da morte e, para continuar vivendo, escreveu mil e uma noites. As Mil e uma Noites se tornou conhecida no ocidente a partir de 1704, graças ao orientalista francês Antoine Galland.
As Mil e Uma Noites – originalmente Alf Lailah Oua Lailah – é um clássico da literatura árabe, especificamente da Pérsia. Uma das obras literárias mais sedutoras e mágicas já produzidas pela Humanidade, ela reúne em si vários contos de procedência oriental, coletados possivelmente entre os séculos XIII e XVI.