Houve quatro datas de execução, com uma pessoa executada em 10 de junho de 1692, cinco executadas em 19 de julho de 1692 (Sarah Good, Rebecca Nurse, Susannah Martin, Elizabeth Howe e Sarah Wildes), outros cinco foram executados em 19 de agosto de 1692 (Martha Carrier, John Willard, George Burroughs, George Jacobs, Sr.
O julgamento das Bruxas de Salém, em 1692 - o caso do tipo mais conhecido nos Estados Unidos - resultou na execução de 19 pessoas.
As bruxas em geral são conhecidas como personagens típicos da Era Medieval, quando protagonizaram os casos mais incríveis de acusações e foram presença constante nos ritos de condenação às fogueiras. Mas a ideia de mulheres amaldiçoadas, relacionadas a poderes mágicos e malignos, é muito anterior à Idade Média.
Cinco mil pessoas foram julgadas por bruxaria na Suíça até 1782. Dois terços delas morreram na fogueira após confessar sob tortura um pacto com o Diabo.
Em alguns países como a Polônia, o auge da caçada foi entre 16 (século XVIII). A Inglaterra foi o país com maior porcentagem de mulheres entre os executados, mais do que em qualquer outro país: 90% Segundo estimativas recentes entre 500 e 1.000 pessoas foram executadas por bruxaria na Inglaterra.
A caça às bruxas, que atingiu o ápice entre os séculos 15 e 17, foi um capítulo sinistro na transição do mundo medieval para o período moderno. Durante cerca de 400 anos, os governos laicos e as autoridades religiosas da Europa prenderam, torturaram e assassinaram uma multidão de pessoas pelo crime de feitiçaria.
Por isto, as bruxas representam para o movimento feminista não somente resistência, força, coragem, mas também a rebeldia na busca de novos horizontes emancipadores.