deverá necessariamente possuir as virtudes dos estamentos inferiores, a saber, justiça, temperança e coragem. No entanto, deverá também ser dotado de sabedoria, o que faz dele a imagem exata do governante ideal, por meio das quatro virtudes cardinais.
Um governante, partindo de princípios aristocráticos, deve ter ética, pois se não tiver ética não pode falar de política. Além disso, deve ter sabedoria e visões igualitárias.
Age com prudência e moderação e coloca o bem comum acima dos seus próprios interesses. O bom governante deve ser amante da justiça. E, sendo justo, buscará o respeito à igualdade de todos, dentro da legalidade. ... Mas não adianta o Executivo ser austero enquanto os outros poderes esbanjam e se mergulham na corrupção.
O bom governante para ele era aquele que governava pra o bem comum, e ele concluiu que aqueles que governarem sem fiscalização se corromperão e degenerarão rapidamente, e passarão a governar apenas para os próprios interesses.
Um governante precisa prezar pelos valores da moral, da ética, da honestidade e da retidão ao conduzir a coisa pública, afinal ele gerencia bens coletivos.
Para obter êxito em seu governo, o príncipe deve sempre que possível ser bom, porém mau quando necessário. As circunstâncias para Maquiavel justificam determinadas ações. O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, religioso, basta que aparente possuir tais qualidades.
Do ponto de vista econômico, a ação governamental atende a certas funções básicas. Estas tendem, por sua vez, a afetar os rumos do crescimento e os parâmetros do desenvolvimento econômico. A literatura aponta para três funções básicas: função estabilizadora, função alocativa e função distributiva.
O Presidente da República é a autoridade máxima do Executivo de um Estado soberano cujo estatuto é uma república. ... Em algumas repúblicas, o presidente é o chefe do poder executivo, fazendo parte das suas competências a gestão do governo do país e, até certo ponto, a própria direção do rumo político da nação.