Sivuca ficou conhecido como compositor e acordeonista (sanfoneiro). Contribuiu para o enriquecimento da música brasileira e recebeu reconhecimento internacional por seus trabalhos que incluem choros, frevos, forrós e outros ritmos.
Severino é um nome tão comum na Paraíba como o "Zé" da música de Jackson do Pandeiro (Como tem Zé na Paraíba, 1962). Sivuca nasceu em 1930 em Itabaiana interior da Paraíba. De uma família de sapateiros, aos oito anos apaixonou-se pelo órgão da igreja e queria aprender a tocar.
Sivuca era um inconformado, sua inconformidade o fez ampliar o seu instrumento de paixão. O acordeom que era utilizado para tocar o baião, também passou a ser utilizado para tocar música clássica, ele foi o responsável por construir partituras de Bach para a sanfona.
Itabaiana Sivuca/Local de nascimento
Em 1985, Sivuca escreve a primeira peça sinfônica: Concerto Sinfônico para Asa Branca, inovando ao mobilizar a orquestra pela ótica do acordeonista.
76 anos (1930–2006) Sivuca/Idade ao falecer
Em 1985, Sivuca escreve a primeira peça sinfônica: Concerto Sinfônico para Asa Branca, inovando ao mobilizar a orquestra pela ótica do acordeonista.
Sivuca morreu, aos 76 anos, em 2006, vítima de um câncer de laringe, o qual se tratava desde 2004.
Com seu trabalho, divulga a música brasileira no cenário internacional, colecionando admiradores e prêmios. Em 2006, o Ministério da Cultura, reconhece a importância de seu trabalho em prol da música brasileira, concedendo-lhe a Ordem ao Mérito Cultural.
Nessa época, começou a se apresentar profissionalmente no interior nordestino, tocando festas de casamento, batizado e até em circos. Em 1945, com 15 anos, Sivuca foi a Recife se apresentar num programa de calouros na Rádio Guararapes. O talento chamou atenção e trabalhou em vários programas de rádio.