Os faraós negros eram poderosos guerreiros e suas tropas foram praticamente as únicas que conseguiram evitar o domínio dos povos assírios (povos semitas extremamente guerreiros) no Egito. O governo dos faraós negros no Antigo Egito demonstra que no mundo antigo não existia o racismo.
Piye Ao final da campanha, Piye era o senhor absoluto de um império que ia do norte sudanês ao Mediterrâneo. Tornou-se, assim, o primeiro faraó negro da história, representante de uma casta de núbios que controlaria o Egito antigo por décadas durante o que os historiadores hoje chamam de 25ª Dinastia.
Os reis núbios que então governaram o país são conhecidos como "faraós negros". Já os egípcios, pelo menos em sua maioria, não eram negros, mas brancos.
A XXV dinastia egípcia também conhecida como Dinastia Núbia ou Faraós Negros, foi a última dinastia do Terceiro Período Intermediário do Egito que ocorreu após a invasão núbia. A XXV dinastia era uma linha de faraós que se originaram no Reino de Cuxe, localizado no atual norte do Sudão e no Alto Egito.
Em 770 a.C., Piye, rei da Núbia, empreendeu uma investida militar que reunificaria politicamente o Egito. Partindo com tropas para o norte, o exército núbio chegou à cidade egípcia de Tebas. Travando batalhas ao longo de quase um ano, Piye tornou-se o primeiro faraó negro do Egito.
Já na base da "pirâmide social" estavam os escravos, que geralmente eram povos dominados nas conquistas do estado egipcio, conhecido também como "prisioneiros de guerra". Trabalhavam demais e não recebiam salário, ganhavam algumas roupas e alimentos para a sua subsistência.
Os faraós negros usavam como símbolo duas serpentes que se erguiam sobre suas frontes para mostrar que reinavam ao mesmo tempo sobre Kush e o Egito. Esses se consideravam sucessores dos faraós egípcios e também ordenaram a construção de pirâmides para lhes servirem de túmulos.
Os antigos egípcios eram negros. O fruto moral da sua civilização deve ser contado entre os bens do mundo negro.
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó.