Cientistas da Universidade de Leiden (Holanda) concluíram que rir dos problemas dos outros – um hábito muito comum entre os seres humanos – é sinal de baixa autoestima. ... Van Djik afirmou para a revista LiveScience que "pessoas com menor autoestima se sentem melhor quando observam a desgraça alheia".
Ela designa aquele prazer maldoso que sentimos quando testemunhamos ou ficamos sabendo dos fracassos ou humilhações alheias, mesmo que disso não extraiamos benefício algum.
será que a desgraça alheia é mesmo algo engraçado? O neurocirurgião Fernando Gomes Pinto explicou por que as pessoas acabam rindo das gafes dos outros: "O nosso cérebro espera que aquela ação não seja daquela forma, a gente acha que a pessoa vai pular e não vai cair. Então, o inusitado é engraçado.
Imagens de ressonância magnética mostram que, quando alguém ri, não existe movimento real da língua, mandíbula, palato ou lábios. Toda a ação ocorre na caixa toráxica. A risada é uma expressão emocional não verbal, e esses sons normalmente são produzidos quando estamos prestes a experimentar emoções fortes.
Quem ri dos outros como fuga à aceitação do que não entende afunda-se mais e mais na própria ignorância, visto que se fecha ao novo, à reflexão, às mudanças que são essenciais ao nosso melhoramento como pessoa, como ser humano.
Segundo especialistas que estudam o tema, esse sentimento costuma surgir por diferentes motivos, como o fato de o infortúnio alheio parecer merecido (alguém que agiu mal acaba sendo prejudicado adiante, por exemplo) ou quando aquele que experimenta a sensação é beneficiado pela má sorte do outro.