É o aprender a ver, não meramente com os olhos ou com o intelecto, mas o aprender a ver com o coração. ... Meus olhos são o espelho do mundo, pois refletem a mim mesmo o que há de concreto no mundo, mas o que é refletido tem o significado que minha alma expuser, que meu espírito decifrar.
O poético ditado "os olhos são as janelas da alma" não tem autoria certa. Há frases similares na Bíblia, nos livros de Mateus e Lucas. Historiadores atribuem-na ao imperador romano Cícero, que morreu em 43 AC. Uns dizem que é de Leonardo da Vinci, outros de Shakespeare.
Novo estudo confirma que os olhos são o espelho da alma, mas nem sempre foi assim. Os olhos humanos transmitem uma notável variedade de informações sociais e emocionais complexas. Ao alterarem consoante os estímulos que nos chegam do mundo, também mostram aos outros as emoções da pessoa.
Em Salmos 141, versículo 8, está escrito: "Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó soberano Senhor; em ti me refúgio". Diz um sábio ditado que "os olhos são a janela da alma".
Se o olhar usurpa os demais sentidos fazendo-se cânone de todas as percepções é por que, como dizia Merleau-Ponty, ver é ter à distância. O olhar apalpa as coisas, repousa sobre elas, viaja no meio delas, mas delas não se apropria.
Nossos olhos e ouvidos são as principais janelas da alma, por onde penetra tudo aquilo que nos forma, e, como disse Carl Jung FUNDADOR (um dos pais) da psicologia junguiana, "todos nós nascemos originais e morremos cópias" muitos perdem a sua identidade no decorrer de sua jornada.
Os olhos da Alma Para que o novo se apresente é necessário abrir o caminho, deixar para trás alguns conceitos, rever outros, analisar o que faz a sua emoção verdadeira vir à tona e o que não lhe faz mais sentido. E deixar ir. E deixar vir.
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