O niilismo do latim nihil (nada), é uma corrente filosófica que, em princípio, concebe a existência humana como desprovida de qualquer sentido. ... Estudando o pensamento filosófico de Nietzsche, encontramos um vasto campo de estudo acerca do conhecimento humano. O niilismo está presente no conjunto das obras de Nietzsche.
O Niilismo de Nietzsche Friedrich Wilhelm Nietzsche, filósofo alemão, sugeriu através da corrente niilista a "ausência de sentido" ligado ao conceito do "Super-Homem". Essa proposta surgiu a partir da "Morte de Deus", isto é, da inexistência de qualquer princípio.
Quer a consequência lógica desta morte: tornar-se ele próprio Deus, substituir Deus. A ideia de Nietzsche é que a morte de Deus é um grande acontecimento barulhento, mas não suficiente. (...) O niilismo significaria até há pouco depreciação, negação da vida em nome dos valores superiores.
O niilismo reativo é a negação dos valores platônicos e cristãos. Matamos Deus! Mas privados destes valores supremos que decaíram, nos sentimos órfãos. A reação do niilismo é quase inevitável, Deus ainda caminha pelo mundo como um morto vivo.
Quando escreveu "Deus está morto", o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos.
A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.