Basicamente, bioeletrogênese nada mais é do que a capacidade celular de gerar potenciais elétricos pela membrana plasmática. ... Em outras palavras, é a propriedade de algumas células de gerar e alternar a diferença de potencial elétrico da membrana.
Bioeletrogênese é a propriedade que certas células do organismo possuem de gerar ou alterar a diferença de potencial elétrico presente na membrana plasmática. O meio intracelular é carregado negativamente devido a altas quantidades de proteínas existentes dentro das células.
A BIOELETROGÊNESE SE DIVIDE EM DUAS ETAPAS: POTENCIAL DE AÇÃO (P.A): Consiste na diferença de cargas iônicas de Na+ K+ no meio externo e interno da membrana plasmática. Essa modificação na polaridade da membrana gera uma carga elétrica que percorre todo o neurônio.
Em repouso, a membrana possui canais de vazamento abertos apenas para potássio, ou seja, a membrana em repouso é permeável ao potássio, mas não ao sódio. Logo, o potencial de repouso da membrana é basicamente determinado pelo potássio.
A sinapse é a região responsável por realizar a comunicação entre dois ou mais neurônios, ou de um neurônio para um órgão efetor, ou seja, um músculo ou uma glândula. Ela tem por função enviar sinais através da transmissão sináptica, para ocorrer alguma ação específica no corpo.
O potencial de ação ocorre quando o estímulo é suficiente para atingir o limiar de excitabilidade e dessa forma gerar a despolarização da membrana e propagação do impulso nervoso. Portanto, fica claro que se o estímulo não atinge esse limiar, nada ocorre.
Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de ação, então será uma sinapse excitatória. Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será inibitória do potencial de ação, portanto nesse caso há uma sinapse inibitória.