É um princípio científico e filosófico que propõe que, entre hipóteses formuladas sobre as mesmas evidências, é mais racional acreditar na mais simples. Ou seja: diante de várias explicações para um problema, a mais simples tende a ser a mais correta.
A navalha de Ockham Esta formulação é freqüentemente atribuída a Guilherme de Ockham, embora ela não se encontre em nenhum dos seus escritos conhecidos. A frase de Ockham mais próxima desta máxima é "Frustra fit per plura quod potest fieri per pauciora" ("É vão fazer com mais o que se pode fazer com menos").
A Navalha de Ockham Ockham com destreza conseguiu demonstrar que o "Duns Scotus", princípio da economia, conhecido como a "navalha de Occam", estabelece que "as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário, a natureza é por si econômica e não se multiplica em vão".
Na prática o que melhor define o Princípio da Parcimonia refere-se ao estabelecimento de hipóteses. Segundo ele, entre duas afirmações alternativas para o mesmo fenômeno, e não havendo diferença entre elas, a mais simples tem mais chance de estar correta.
Essa posição encontra-se presente na célebre máxima do filósofo: "entia non sunt multiplicanda praeter neces- sitatem", ou seja, não devemos multiplicar a existência dos seres além daquilo que é necessário.
A Navalha de Ockham, também chamada de princípio da economia, é um princípio de investigação heurístico advindo da escolástica que, para a formação de hipóteses explicativas, exige a maior parcimônia em termos de complexidade.
A obra de Ockham é filosófica e não teológica. Ele impõe muitos limites ao nosso conhecimento natural de Deus e é um crítico das provas tradicionais a favor da existência de Deus - mas ele exerce sua crítica assumindo o papel de um lógico. Para Ockham, o fato de Deus existir e ser único é uma questão do âmbito da fé.
O teólogo escolástico inglês Guilherme de Ockham (1285-1347), ou William de Ockham, é considerado o precursor do racionalismo, do cartesianismo e do empirismo moderno. ... Ockham elaborou e fundamentou seus estudos lógico-empíricos com base em silogismos, uma forma de raciocínio dedutivo.
Agir com parcimônia é sinônimo de ser modesto nas ações, não optando pelos exageros, mas apenas por aquilo que é essencial ou suficiente para suprir determinada necessidade. Por exemplo: "Os gastos da empresa deverão ser geridos com parcimônia" ou "Usei as palavras com parcimônia para não provocar conflitos".