A emancipação é a forma pela qual, a pessoa natural adquire a capacidade de fato, antes de completos os 18 anos. Entretanto, para que seja possível a emancipação, é necessário, em regra, que se trate de pessoa relativamente incapaz, (art. 4º CC) e que tenha pelo menos 16 anos completos.
A menoridadeé a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem.
O processo para se sair desse estado de minoridade está no autocontrole e na liberdade que cada indivíduo deve cultivar. Somos convidados a não nos acomodar, a sair em busca do saber, por isso usa o termo latino: Sapere aude! (Ouse saber). Somente através dessa ousadia é que podemos sair de nossa condição.
O iluminismo trazia a razão para as pessoas, tornando-as capazes de pensar e agir por si próprias sem a orientação dos outros.
O que produz tal menoridade é o próprio homem, que não consegue sair de sua condição medíocre e tomar coragem de servir-se de si mesmo sem necessitar da ajuda de alheios. ... Essa ousadia implica a «coragem de fazer uso de teu próprio entendimento», o que é como que o slogan do esclarecimento.
A menoridade é a incapacidade de servir-se de seu próprio entendimento sem direção alheia. O homem é o próprio culpado dessa menoridade quando ela não é causada por falta de entendimento mas, sim, por falta de determinação e de coragem para servir-se de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro.
"A ilustração (Aufklärung) é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele é o próprio responsável. A menoridade é a incapacidade de fazer uso do entendimento sem a condução de um outro. ... - esse é o lema da ilustração. Kant, o grande filósofo da Aufklärung, da emancipação pelo Esclarecimento.
Referências. No texto base deste trabalho "O que é o Iluminismo?", Kant revela a ideia iluminista da existência de possibilidade de o homem seguir por sua própria razão, sem deixar enganar pelas crenças religiosas, tradições e opiniões alheias.
A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem.
O uso público da razão é definido como "aquele que qualquer um, enquanto erudito, dela faz perante o grande público do mundo letrado"16. Já o uso privado é aquele "que alguém pode fazer da sua razão num certo cargo público ou função a ele confiado"17.