A cidade de Manaus tem uma história singular desde o seu nome que faz referência à etnia Manáos, que vivia nessa região. O nome significa a "Mãe dos deuses", o que traz muitas reflexões para as imagens divinas retratando a figura masculina.
Os manaós foram um grupo indígena que habitava a região do Rio Negro antes da descoberta do Brasil pelos europeus. Na língua nativa, seu nome significa Mãe dos Deuses, que deu origem ao nome atual do município de Manaus, capital do estado do Amazonas.
Os muras são um grupo indígena brasileiro que habita o centro e o leste do estado do Amazonas, mais precisamente nas áreas indígenas Boa Vista, Capivara, Cuia, Cunha, Gavião, Guapenu, Itaitinga, Lago Aiapoá, Murutinga, Natal/Felicidade, Onça, Padre, Paracuhuba, Recreio/São Félix, São Pedro, Tracajá, Trincheira, Méria, ...
Outra corrente põe a raiz do termo no tupi, com significado de 'lugar da chuva'. Uma terceira, ainda, traça o surgimento do nome ao nheengatu - dialeto falado por índios, escravos e europeus na Amazônia - com tradução para 'terra que acaba' ou 'ilha'.
Manaus foi fundada há muito tempo atrás. Era apenas um forte feito de pedra e de barro, que os portugueses usavam para proteger o norte do Brasil das invasões espanholas. Em volta, moravam várias tribos de índios: os barés, os banibas, os passés. Também havia uma tribo chamada "manaós", que acabou dando nome à cidade.
Em Manaus, a maior friagem marcou 17,8 °C, em julho de 1975. Foi o dia mais frio em 119 anos de medição de Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A cartografia que elaboramos com integrantes da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), em 2015, identificou 34 etnias em 51 bairros, sendo elas: Munduruku, Tikuna, Sateré-Mawé, Desana, Tukano, Miranha, Kaixana, Baré, Kokama, Apurinã, Tuyuka, Piratapuya, Kamaiura, Kambeba, Mura, Maraguá, Baniwa, ...
Nheengatú Originariamente falantes de uma língua isolada, os Mura passaram a utilizar o Nheengatú (Língua Geral Amazônica) no intercâmbio com brancos, negros e demais populações indígenas. No século XX, o português se tornou a principal língua utilizada.
Os Mura não tiveram o mesmo destino, dispersos em povoações regionais. A organização social dos Mura é baseada em famílias extensas matrilocais.