Desse modo, a persistência ou não da atividade da lactase na vida adulta é determinada geneticamente. O estado é determinado "lactase persistente" por padrão de transmissão autossômico dominante, enquanto que a "não persistência" tem herança autossômica recessiva.
Uma nítida demonstração da hipótese genética de que a persistência da produção da Lactase é um traço dominante foi obtida a partir de um estudo realizado na África envolvendo duas populações distintas quanto à capacidade de digerir a Lactose na vida adulta.
Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). O problema é resultado da deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase. Esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção.
Em relação ao gene LCT, o genótipo CC determina sintomas de intolerância à lactose, enquanto o genótipo CT gera uma tolerância parcial e o genótipo TT relaciona-se à tolerância completa. Em pessoas com genótipo CT a intolerância é geralmente desencadeada na presença de estresse, disbiose ou infecção intestinal.
INTOLERÂNCIA A LACTOSE: COMO SURGIU Pesquisas revelam que há cerca de 9 mil anos atrás, o consumo de leite restringia-se somente ao leite materno, com a evolução da humanidade e a domesticação de animais a alimentação humana sofreu algumas mudanças, dentre elas o leite animal passou a fazer parte da nossa dieta.
É mais comum nos primeiros anos da infância, e alguns estudos indicam que, mesmo nessa época, a idade para apresentar os primeiros sintomas pode variar de acordo com fatores étnicos, sendo mais precoce em crianças de origem negra e mais tardia em crianças de origem branca.
A lactase é responsável pela quebra da lactose em galactose e glucose: duas moléculas menores e facilmente absorvidas pelo organismo. Em pessoas com intolerância à lactose, esse carboidrato acaba sendo conduzido ao intestino.
Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite.