Repetição transitória ou permanente e de forma automática e inconsciente de gestos, palavras ou movimentos. A estereotipia é um sintoma que pode estar presente em certas perturbações mentais, como a esquizofrenia.
O que são as estereotipias? As estereotipias variam em como se manifestam. São repetições e rituais que podem ser linguísticos, motores e até de postura. Geralmente são comportamentos sem explicações racionais, sem motivo aparente.
Estereotipias são comportamentos motores ou verbais repetidos e podem possuir múltiplas funções. As causas também são diversas, uma criança pode produzir estereotipias quando está hiperexcitada, ociosa, ansiosa ou desregulada sensorialmente. Dessa forma, ela produz comportamentos com o objetivo de se autorregular.
Um dos padrões de comportamentos repetitivos observados no TEA são denominados de estereotipias, que são quaisquer comportamentos repetitivos que, aparentemente, não tem função social, sendo consideradas uma repetição de movimentos ou persistência de ações ao longo do tempo (Amaral, 2014).
Várias estratégias ajudam a reduzir estereotipias, como o ABA (Análise Aplicada do Comportamento), o TEACCH, o DIR-Floortime e métodos de estimulação da linguagem e de integração sensorial.
Definidas como movimentos, comportamentos e/ou atividades desencadeadas de maneira involuntária e repetitiva, as estereotipias são consideradas comuns no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Em geral se faz um tratamento em conjunto entre Psiquiatria da Infância e da Adolescência , psicologia e terapia ocupacional para melhor controle dos movimentos estereotipados. É necessário diferenciar se há estereotipias, coréia, rituais obsessivo-compulsivos ou tiques.
Para o Transtorno do Movimento estereotipado temos fatores de risco ambientais, genéticos e fisiológicos, como em qualquer outro transtorno. Para os fatores ambientais, o isolamento social é um fator de risco para auto estimulação, que pode progredir para movimentos estereotipados, com auto lesão repetitiva.