42 "Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda." ... (B) O ideal de sociedade colonial, segundo os inacianos, era o de uma sociedade de missões, o que explica a crítica do jesuíta Antonil à escravidão.
Os escravos vieram cantando para o Brasil. Fontes históricas do século XVIII indicam que, nos navios negreiros, os capitães encorajavam a dança e a música entre a tripulação de cativos. Era uma forma de reduzir o risco de depressão e morte durante a viagem – ou seja, uma forma de evitar o prejuízo dos mercadores.
Nesta mesma faixa etária e sendo do sexo feminino valia 88$000 réis. Um escravo de origem africana, do sexo masculino, com essas mesmas características etárias, era orçado em 110$000 réis e do sexo feminino em 85$000 réis.
Resposta: A pratica de ferrar os escravos era comum entre os fornecedores das naçoes africanas, tinha o mesmo proposito que tem hoje os fazendeiros que marcam os bovinos, delimitar o seu plantel. Quem adquiria a "mercadoria" sabia sua origem.
Na fuga de rompimento, o escravo superava a fiscalização e o controle exercido por feitores e outros funcionários das fazendas, embrenhando-se pelas matas e também pelas cidades para construir uma nova vida. A formação de quilombos foi a principal característica da fuga de rompimento.
Os vissungos misturam dialetos africanos como o umbundo e o quimbundo ao português arcaico. Além das minas de ouro, esses cantos podiam ser observados em diversas situações da vida cotidiana do negro escravizado, como no trabalho dos terreiros, nas brincadeiras e no cortejo dos enterros.
Os ares das fazendas onde ainda havia mineração associada à lavoura eram embalados por cantigas de trabalho dos escravos. Esses cantos eram chamados de "vissungos". Alguns adaptados às fases de trabalho nas minas, outros parecendo cantos religiosos ajustados à ocasião.
A família escrava no Brasil colonial nem sempre se constitui dentro dos padrões de família nuclear e sanguínea. Os escravos usaram de outras relações de parentesco, mais simbólicas e rituais, como as de compadrio, de "famílias de santo", das irmandades religiosas e de grupos étnicos (nações).